Mesmo com a notícia do Governo de que o problema será solucionado, todo ano, os olhos atentos de milhões de brasileiros se voltam para o céu e o medo aterroriza noites sem fim de sono. Nesse contexto, o Brasil vive em um dilema sobre quanto as enchentes prejudicam o crescimento sócio-político-econômico, onde os especialistas culpam o Governo e o Governo culpa o tempo.
No complexo jogo de quem é a culpa, quem sofre é população e (,) que em muitas vezes perde a vida pelos mesmos motivos. Motivos que a Família Real enfrentou quando chegou ao Brasil, em 1808, pois estavam acostumados com apenas dez tempestades anuais em Portugual, (.) já na Nova Colônia, ultrapassava oitenta tempestades em um único ano. Entretanto, passou-se duzentos anos e com o aquecimento global, os oceanos estão mais quentes e evaporando mais água, gerando mais tempestades.
Se não bastasse a mudaça do clima(,) a sociedade pouco desenvolveu-se, e é essa ela quem reclama das águas envadirem invadirem suas moradias, de terem vidas perdidas sob toneladas de terra e de sangue. E são justamente esses aglomerados urbanos que entopem os boeiros bueiros com (o próprio) lixo produzido pela mesma, constroem casas em lugares indevidos e reclamam amargamente jogando a culpa no Governo, mas escequem esquecem que também têm culpa por tanto sofrimento.
O Governo, por sua vez, todo ano garante melhorias, porém com uma legislação ainda falha faz com que as devidas transformações de direito da sociedade sejam corroídas pelo mal chamado “corrupção”. Tudo isso faz do ruim tornar-se pior, mas são pouquíssimos que admitem a culpa e o resultado é claro, as mudanças de hábito perdem a prioridade e a nova prioridade é reclamar.
À medida que o tempo passa os problemas se repetem como parte cultural de uma sociedade que só reclama e que não percebe que são os pequenos hábitos que reverterá reverterão toda essa lástima. A culpa é de ambas as partes, a população continua com hábitos arcaicos e o Governo com uma legislação arcaica. Esperar a mudanças nos outros e não começá-la em si mesmo, é como beber um veneno e esperar que a outra pessoa morra.
Comentários do corretor
Bom texto, com um ponto de vista interessante sobre o tema. Cuidado apenas com a grafia correta das palavras, com a concordância de número (singular e plural) e com a pontuação correta, especialmente em relação ao uso da vírgula.
Continue exercitando sua escrita!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |