O que observa-se cotidianamente nos noticiários e demais veículos de comunicação,tais como jornais e internet incessantemente são as cheias de diversos rios navegáveis ou não de nosso país que rompem o limite de uma simples ação natural e provocam prejuízos patrimoniais em grande escala e sobretudo, mortes. Mas tudo isso se deve ao descaso, inércia ou tímida ação do homem em prol do meio. A região Sudeste é reputada a mais afetada pelas enchentes, haja vista a concentração populacional ser bem maior em relaçao às demais regiões, e a necessidade de precaução também ser bem maior. Cite-se como exemplo, (temos) o Estado do Espírito Santo, onde milhares de pessoas ficaram desabrigadas e mais de vinte morreram, tudo isso, no final do ano de 2013.
Se fossemos dividir as responsabilidades diríamos que a maior parte deve ser atribuída aos nossos representantes das esferas municipais, estaduais e federais, e a menor parte, atribuída aos representados que contribuem direta e indiretamente pela gravidade das enchentes. Aos primeiros cumprem investir intensamente no planejamento de escoamento pluvial, zoneamento de terras impróprias para habitação, entre outras medidas protetivas à população, pois o que se vê atualmente são medidas posteriores as às tragédias, que nada valem, quando o que se perde são vidas. Aos últimos, porque elegeram representantes incapacitados para atuar em prol da ordem estrutural de nossas terras e águas.
Em suma, perde-se milhões de reais para reparação de danos causados pelas enchentes, em vez de investir esses mesmos milhões para evitar tais enchentes. O povo brasileiro por sua vez, colabora negativamente ao obstruir bueiros, poulir os afluentes, ao habitar em a beira de rios e ou encostas, ambas consideradas áreas de grande risco.
Muito embora as enchentes emanem de forças naturais, culpar a natureza pelas tragédias é esquivar-se de um dever e deixar de honrar um compromisso leal para com a sociedade brasileira.
A primeira de todas as soluções está na marcha conjunta entre povo e governo. Quanto aos primeiros, cabe a abstenção de poluir (e) habitar em locais de extremo risco, quanto aos útlimos, cabe uma ação radical envolvendo políticas eficientes de evitar tragédias e desordem no país.
Comentários do corretor
Bom texto,atenção apenas para a concordância de número (singular e plural), pontuação correta e uso de acentos.
Quanto ao tema, foi explorado de forma satisfatória, com bom uso de vocabulário.
Continue exercitando sua escrita!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
NOTA FINAL: | 8 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |