O crescimento do número de parlamentares evangélicos nos últimos anos é vertiginoso e acompanha o número de pentecostais na população, fato este que gera discussões acerca da participação desse grupo de pessoas na ciência de governar. O que causa espanto, visto que a forma de governo no Brasil é a democracia, na qual todo poder emana do povo e qualquer cidadão pode tomar parte no governo.
O estado (Estado) brasileiro é Laico, ou seja, é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. Quaisquer pessoas, inclusive religiosos, desde que atendam aos requisitos necessários, e democraticamente eleitos, têm o direito de assumir os cargos para os quais concorreram e cumprir seus mandatos. Por mais laico que seja o Estado, os políticos também serão avaliados pelos valores fundados em preceitos morais e religiosos.
O objetivo da religião é Religar o homem à Deus , é fazer o homem um ser melhor. Melhor no sentido ético e moral. Já o propósito da política é a luta constante pelo bem de todos, pela justiça, o bom governo, pela ordem, entre outros, remontando à tradição aristotélica, à filosofia política de Platão e ao pensamento cristão medieval. De tal sorte, a política não pode prescindir da moral.
Política e religião são manifestações sociais legítimas, as quais podem referenciar ações humanas que mantém ou transformam a sociedade – e uma se apóia na outra em seus objetivos. A doutrina religiosa é proeminentemente enfática na questão moral e ética. Assim, o religioso mantém um compromisso consigo mesmo e com Deus. Logo, certamente, esforçar-se-á para tomar as decisões mais adequadas conforme os casos, sem se desvirtuar dos ensinamentos divinos.
Os políticos religiosos, para acompanharem a modernização atual do mundo, não devem ser omissos dentro das Políticas Públicas. Devem participar e acompanhar os trabalhos dos administradores públicos, tentando, junto com a sociedade, coibir os atos nefastos e prejudiciais às comunidades.
Comentários do corretor
Texto bem redigido, com riqueza vocabular e argumentos expostos de forma clara. No entanto, por ser uma dissertação, é importante que se analise também os argumentos contrários ao próprio posicionamento, tornando a análise da situação problema mais abrangente.
Continue exercitando sua escrita!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |