O aumento do número de religiosos na política tornou-se um tema pertinente no Brasil, o qual desperta contradições por parte expressiva da população, mas também satisfação de outros. O fato é que tal participação revela a plena democracia existente nesse país, bem como é necessário que os novos representantes busquem medidas que beneficiem não apenas parcela da sociedade, e sim a sociedade como um todo.
É importante frisar que a participação religiosa na política representa um avanço à sociedade. Uma vez (trecho incoerente) pessoas representando a pluralidade cultural fazem com que diversos pontos de vista sejam adaptados às necessidades da população, o que facilita a criação de projetos que colaboram com o bem-estar social, independente de religião, cor ou posição econômica. Desse modo, a política é enriquecida, já que a democracia tende a ampliar-se, garanti(n)do a soberania popular.
Uma vez no poder, qualquer representante deve favorecer melhorias à população como um todo. Assim, religiosos não podem se guiar apenas pelos dilemas de sua religião para criar leis que atingem toda sociedade, valorizando sua cultura e desmoralizando as demais, já que o Brasil é caracterizado pela pluralidade. Exemplo conflituoso de medidas mal tomadas foi o projeto “Cura Gay”, do deputado federal Marco Feliciano, o qual desrespeitava não só os direitos aos (dos) homossexuais, mas também os inferiorizava como seres humanos.
Diante de tal discussão, percebe-se que a participação de religiosos na política traz à tona pontos positivos e alguns negativos. O primeiro reforça a questão de todos terem direito a defender suas opiniões a fim de contribuir com o desenvolvimento do país. Já (n)o segundo, muitos buscam incutir suas crenças a todos, prejudicando a liberdade de expressão dos cidadãos, assim como ocorreu na Europa, durante a Idade Média, quando seguidores de doutrina contrária à estabelecida pela Igreja eram severamente castigados.
Logo, fica nítido que religiosos – como qualquer cidadão - podem exercer tarefas políticas, contanto que não pressionem a sociedade a seguir/obedecer crenças religiosas, o que não fere a democracia, mas a enriquece, além de propor medidas que viabilizem o respeito mútuo, ressaltando o lema “Brasil: um país de todos”!
Comentários do corretor
Excelente texto!
Ideias bem colocadas, expostas de forma clara e com bom uso vocabular!
Continue exercitando sua escrita, você está no caminho certo!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |