Até onde vai o limite de um país? - Banco de redações

Câmeras por todo lado, fiscalização nos aeroportos, interceptação de email [e-mails], controle do acesso on line [on-line] em tempo real, mundo esse fantasiado nos filmes Hollywoodianos que veio à tona no mês passado por Edward Snowden. Ter certa precaução e segurança não só é necessário com [são só necessários] também fundamental, porém está [essa] deverá ser cautelosa para não infligir na privacidade e políticas “dos outros”. Por isso [,] é valido o entendimento sobre o limite entre o público e o privado, entre o que é ético ou ilícito e entre conduta pessoal e conduta coletiva.

            No mundo contemporâneo [,] à [a] era digital tomou total domínio sobre as relações humanas, por consequência as [das] fragilidades e desestabilidades vieram à tona. Muitos são os que se acham no direto de tornar público assuntos pessoais de outras pessoas, ou [sem vírgula] mesmo se acham os “donos do mundo” e violam os “súditos” em nome do interesse público, que é o caso dos Estados Unidos e outros países envolvidos na trama da espionagem. Mas infligir em assuntos [violar assuntos] privados usando o pretexto de ser interesse público é um tremendo equívoco. O ato de infiltrar no que não é próprio e [é] ilícito, tornar tal ação um ato pessoal com uma finalidade maldosa e antiética e não interesse público com ação de segurança.

            Por processo histórico têm-se um conflito ideológico e poderio por parte dos Estados Unidos contra países socialistas e contrários a suas ideologias, esse por muitos anos tenta se tornar superior aos demais [,] desrespeitando muitas das vezes as condutas e políticas dos “países alvos”. Em nome de uma dita “paz” e fim do terrorismo, mascaram suas faces e violam políticas internacionais e éticas de vários países, incluindo o Brasil que estabelece em suas leis total privacidade aos seus cidadãos. Mediante tudo isso vale pergurta-se [pergunta-se: até onde vai o limite de um país?

            Já dizia o ditado popular, o meu limite vai até quando começa o seu. Mas [,] infelizmente[,] tal ditado não passa da boca de pessoas e papéis escritos. O filme Hollywoodiano contemporâneo é uma amostra de que o escrito e falado não se cumpre em suas ações, passam-se despercebidos os princípios éticos e de conduta moral, pois a única finalidade existente é o “poder supremo”. Mediante tal situação egoísta, tem-se que estabelecer princípios éticos de condutas pessoais e redefinir se preciso novas legislações em meio internacional para evitar certas indignações e incômodos gerais. Finalmente levar como legado ou doutrina o que foi perfeitamente exposto pela presidente Dilma: “o direito à segurança de um país não pode ser maior do que o respeito pelos direitos humanos”.