Era Digital: as limitações entre o público e o privado - Banco de redações

Quando se fala em espionagem, é preciso entender que a era digital tem um papel fundamental na construção desta [dessa] “invasão” de privacidade que houve alguns em departamentos no Brasil. Nesse caso, pode-se perceber que a espionagem da vida pública e privada leva a [à] privação da liberdade.

Diante disso, é sabido que a era digital permite o tráfico de informações entre os países. Mas será apenas que estas [essas] nações participantes da espionagem estão somente interessadas em segurança? Segundo a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o direito a [à] segurança de um país não pode ser maior do que o respeito pelos direitos humanos, ainda sendo entre nações amigas. Não obstante, será os Estados Unidos uma nação amigável diante desses acontecimentos, mapeando softwares, celulares, interceptando e-mails pessoais, espionando a maior empresa brasileira, a Petrobras? Não há outra explicação para este [esse] interesse a não ser questões de interesses econômicos.

O Brasil é um país estratégico, devido a [em razão de] sua economia crescente nos últimos anos. Os Estados Unidos não só golpearam a soberania de nosso país, como também molestaram o sigilo de nossas informações. José Eduardo Cardozo – Ministro da Justiça – e Luis Alberto Figueiredo Machado – Ministro das Relações Exteriores, [Exteriores-]exigiram uma explicação por escrito aos Estados Unidos, mas a resposta foi pouco contundente, e isto mostra um sinal de insegurança e desrespeito ao público e o privado. A pergunta que nos propusemos é a seguinte: será que pessoas aliadas a este [esse] ramo de empresas de grande porte não estão sendo espionadas? Que mundo é esse onde não existe respeito entre fronteiras, não se floresce [florescem] as questões sociais e éticas, e sim a ganância virtual em prol da economia arriscada, ou digamos “roubadas” um dos outros.

Logo, é plausível afirmar que acordos internacionais a respeito da utilização eletrônica sejam estabelecidos e que seja feito um tribunal para prestação de contas em relação a este [esse] tipo de investigação. Ou, até mesmo [investigação ou, até mesmo,] utilizar a tecnologia fora dos “padrões modernos”, como é o caso da Rússia, que retornou ao uso de máquinas de escrever para o não vazamento de informações sigilosas do país. Mas isto serve aos países. O que relatar de um cidadão comum que pouco pode fazer? Isso exige uma imensa mudança de comportamento na internet e redes sociais, para assim, podermos usufruir de uma era digital saudável.