“A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais”. Análogo à afirmação de Aristóteles, as hodiernas ações de despejo e de desapropriações em favelas espalhadas pelo globo transudem o modo ineficaz e, singularmente, petulante de como os Estados operam esse revés. Tal ato, comumente [sem vírgula] é elucidado pelos locais irregulares onde essas moradias estão fixadas. No entanto, deve-se ter em mente que os principais fatores subordinados a esse problema decorrem da escassez de informação e do desemprego; este último, inferente [relacionado] ao pouco—senão nenhum— grau de escolaridade.
Apesar de serem pomo de inúmeras discursões [discussões] entre governos, as “aglomerações subnormais”, como são denominadas as favelas pelo IBGE, sempre suscitou [suscitaram] contradições. Constituídas proeminentemente por migrantes desempregados, iludidos pelas oportunidades do âmbito urbano, elas ainda são vistas pelas classes média e alta como uma chaga social a ser combatida. Destarte, o seu poder de transformação por intermédio da cultura é deixado de lado, dando lugar ao preconceito; [preconceito:] verdadeiro mal a ser controvertido.
No transcorrer dos anos, cada vez mais ONGs tomam o papel das escolas e servem de incentivo para adolescentes e crianças de comunidades carentes, criando uma nova perspectiva de vida: a de um futuro melhor. Na Rocinha, por exemplo, a ONG Centro de Assessoria ao Movimento Popular forma novos empreendedores, com a abordagem da gestão de negócios, pesquisa de Mercado, concorrência e formação de preços.
De acordo com dados recentes da ONU, a porcentagem da população urbana vivendo em habitações irregulares diminuiu de 47% para 37% no mundo emergente, entre 1990 e 2006. Entretanto, esses números unicamente mascaram a irresponsabilidade do Estado acerca dessa adversidade. A tragédia em Petrópolis e o incêndio na favela Jaguaré em São Paulo são provas de que a questão das moradias irregulares exige logística, tempo e, principalmente, união.
Deve-se, portanto, não somente prezar pelo trabalho das ONGs com investimentos e incentivos, como também, enxergá-las [sem vírgula] enquanto instrumento de inclusão social. Ademais, é de total significância retirar populações habitantes de áreas de risco, com o total auxílio a tais, informando-as sobre o risco que correm, através de palestras, panfletos e, singularmente, diálogo. Antes de tudo, é necessário erradicar o preconceito enraizado às favelas; verdadeiro empasse [impasse] para uma sociedade justa e sem desigualdades.
Comentários do corretor
Seu texto abordou o tema proposto e fez considerações pertinentes. No entanto, faltou concisão e objetividade nas ideias a fim de tornar a leitura do seu texto mais fluida. Além disso, procure problematizar melhor a temática e mobilize fatos e exemplificações concretas que comprovem suas colocações.
Sucesso!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7.5 |
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