A busca por oportunidades no processo de industrialização brasileira e a falta de estrutura das cidades para suportar a grande demanda de população causou [causaram] o processo de favelização no Brasil. Dadas como a evolução dos cortiços, esse aglomerado de precárias habitações gera muitos problemas sociais e urbanos que devem ser solucionados.
O brasileiro, com o seu famoso jeitinho, conseguiu de certa forma conciliar as dificuldades da falta de moradia e da decepção pela quebra da idealização de uma realidade na sua chegada às grandes cidades. O emprego, no período industrial, que a princípio era abundante tornou-se escasso e as favelas transformaram-se num antro da classe baixa que teve poucas oportunidades de ascensão. Varias teorias foram criadas para explicar esse fenômeno de pobreza e superpopulação, a mais aceita é a Reformista que fala que a pobreza, nesse caso, é causada pela falta de estrutura governamental.
Por consequência, desde o seu surgimento, a favela foi vítima de preconceito, com a violência e o tráfico de drogas – uma saída à falta de oportunidades – esse preconceito só aumentou. Entretanto, fugindo de um dos pensamentos de Rousseau que dizia que o homem nasce bom, porém é corrompido pela realidade onde se insere, a periferia, numa realidade de violência, más condições habitacionais por conta de enchentes, desmoronamentos, entre outros, mostrou sua cara e hoje é um dos maiores produtores da cultura nacional com uma face de luta e coragem de um povo que aprendeu a viver com as dificuldades e desventuras.
Com isso, vê-se que é de extrema importância a valorização dessas pessoas com um melhor planejamento habitacional no país que dê melhores condições e perspectivas as [às] suas vidas. Um programa de criação de prédios destinados a esse povo seria o primeiro passo para resolver o problema espacial e de perigo existente em suas realidades. Como é previsto em um dos 4 pilares da democracia, todos têm direito à equidade, que significa ter ao menos o mínimo necessário para uma vida digna.
Comentários do corretor
Seu texto abordou o tema, desenvolveu-se de forma clara e fez colocações pertinentes à questão. No entanto, extrapole o âmbito do senso comum. Dessa forma, amplie seu nível de leitura para aprimorar sua percepção crítica dos fatos e realize um mais amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições retrospectias históricas etc.).
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Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
| NOTA FINAL: | 7.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |