Na década de 1970, no Brasil, iniciou-se o processo de mecanização da agropecuária. Nesse contexto, escassearam as oportunidades no campo e geraram o êxodo rural. Assim, um país rural abruptamente tornou-se [se tornou] urbano, sem planejamento, intensificando questões socioeconômicas, aumentando os latifundiários e, principalmente, o movimento de favelização nos grandes centros da nação.
Em primeiro lugar, deve-se analisar a desordenada urbanização. Nessa perspectiva, um país com sérios problemas sociais e um rápido processo de ocupação da área urbana refletiram [reflete] na especulação imobiliária, elevando os preços, direcionando cidadãos a terrenos irregulares e sem infraestrutura. Então, esses conjuntos de fatores adicionando as chuvas resultam nas tragédias noticiadas das regiões serranas e metropolitanas, como em Petrópolis no Rio de Janeiro.
Além dos aspectos da macrocefalia urbana, acontece a inércia dos poderes públicos para soluções de problemas nas favelas. Diante disso, os próprios moradores devem-se organizarem [devem se organizar] em org's [ONGs] e apontar suas mazelas e exigir qualidade de vida. Ademais, caso não sejam atendidos, podem-se lembrar de suas reivindicações no momento do voto e escolherem melhores representantes.
Não podemos esquecer-nos do domínio do submundo do crime em determinadas comunidades. Isto apenas ocorre por anos de descaso do governo e, desse modo, o poder paralelo preenche a vaga deixada. No entanto, o estado [Estado] tem obrigação de recuperar esses locais e, além disso, desenvolver ações sociais, isto é, criação de empregos, escolas, hospitais [,] saneamento básico, ou seja, infraestrutura para população.
Torna-se evidente, portanto, que o movimento de favelização é alicerçado por questões históricas e problemas socioeconômicas [socioeconômicos]. Observa-se que para buscarmos soluções concretas o estado [Estado] e a sociedade devem agir conjuntamente nos casos de retiradas de famílias em áreas de riscos e na construção de novas moradias e, além domais [do mais], denunciar o crime organizado infiltrado nas comunidades. Eis [Eis o] caminho para um Brasil mais justo e menos desigual.
Comentários do corretor
Seu texto abordou o tema proposto e fez considerações pertinentes. Contudo, não houve extrapolação do recorte temático nem do óbvio em relação à temática. Dessa forma, amplie seu nível de leitura para aprimorar sua perpceção crítica dos fatos e realize um amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.). Fuja do âmbito do senso comum!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
NOTA FINAL: | 6.5 |
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