O processo de favelização no Brasil não é de hoje, começou em meados do século XIX e se agravou no fim dos anos 1960 e 1970. Os atuais desastres naturais [,] como as fortes chuvas provocadoras das grandes enchentes, causadas pelas mudanças climáticas [,] estão colocando a [à] mostra à fragilidade das favelas.
Áreas de favelização como os morros, beiras de córregos e outros locais começaram a se desenvolver com os ex-escravos das cidades, que foram separados e postos em zonas de riscos para ficarem longe das pessoas ricas. A situação piorou no final dos anos 1960 até o começo dos anos 1970 [,] com a ditadura militar e a industrialização. Quando, através do êxodo rural [,] 30 milhões de trabalhadores do campo migraram para as cidades por causa do replantio de novas culturas e pastagens e a substituição do homem pela máquina. A [máquina, a] população urbana passou de 36% para 84%, criando assim um tipo de urbanização acelerada e favelizado [que gerou a favelização] nas grandes e médias cidades.
As mudanças climáticas causadoras dos atuais desastres naturais prejudicam em maior escala os bairros pobres, que são sempre localizados em zonas vulneráveis das cidades, nas ladeiras mais íngremes, nos solos mais instáveis. E que são muitas vezes atendidos por deficientes serviços de saneamento básico e agua [água] potável. Tudo isso leva com que esses bairros pobres fiquem desprotegidos ante [ante a] eventos naturais como: deslizamentos, terremotos, inundações e outros.
Dessa forma, observamos que os problemas de favelização não é recente [são recentes], mas de muitos anos. Para uma mudança perceptível, é necessário [são necessárias] mudanças profundas no antigo tipo de urbanização. Essas mudanças devem proteger as residências contra deslizamentos de terras, como é possível através de sistemas de drenagem de córregos, rios e águas pluviais reconstruídos. O sistema de coleta e tratamento de lixo deve ser reorganizado. A construção de moradias deve levar em conta a mecânica dos solos. Não bastam os repasses de verbas públicas para emergências e para reconstruções do mesmo tipo de moradia anterior, é preciso uma reurbanização que sirva de exemplo para as demais regiões urbanas.
Comentários do corretor
Seu texto fez colocações pertinentes em torno do tema proposto. Todavia, atente ao correto uso dos sinais de pontuação e evite períodos longos a fim de não comprometer a construção de sentido de seu texto, tornando-o confuso e impreciso. Além disso, leve seu texto a extrapolar o óbvio em relação à temática. Mobilize seu conhecimento de mundo e outras áreas do conhecimento!
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Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
| NOTA FINAL: | 7 | |
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| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |