É sabida que a saúde pública brasileira encontra-se já há algum tempo em condições precárias. O assunto ultimamente tornou-se mais evidente e até polêmico, pois, nas atuais medidas debatidas pelo governo – como a vinda de médicos estrangeiros e o programa mais médicos – a população se permite enxergar o quanto não há qualidade nos serviços médicos públicos e, às vezes privados, que lhes são oferecidos. Há macas nos corredores, meses em filas de espera, lugares em que nem há médicos. Os obstáculos são grandes e [,] afinal, quais escolhas o Brasil pode tomar para alterar essa realidade?
Primeiramente, é preciso entender a formação de médicos - o tempo gasto para ensiná-los e seus custos. Pontos que geralmente fazem os recém formados, optarem [recém-formados a optarem] por condições de trabalho, remuneração e valorização à altura. Estes [Esses] quesitos são comumente encontrados em grandes centros urbanos, onde geralmente existem mais hospitais privados e [,] até, um pouco mais de investimento publico [público] em saúde. Auxiliando negativamente, para [sem vírgula] que o máximo que o índice de médicos por habitante no país, chegue na marca de cerca de menos de dois médicos para cada mil.
Em segundo lugar, o investimento geral do Brasil no sistema único de saúde (SUS), é [sem vírgula] de menos de 4% do PIB, distribuídos desigualmente. Numa área tão crítica, carece-se de mais estrutura – hospitais de qualidade, com equipamentos e todos os requisitos necessários - para que os médicos possam tratar com qualidade os pacientes. Assim, se faz [faz-se] necessário descentralizar e interiorizar investimentos, pois se há muito mais superlotação em hospitais, nos grandes centros, é porque não há muitos hospitais nos interiores.
Logo, investir, estruturar, e assim, incentivar os médicos a irem para os interiores, também seguir em frente com o programa mais médicos, trazendo os estrangeiros – como, por exemplo, os cubanos, que já tem [têm] um programa de prevenção de doenças muito bom e que [,] inclusive, já foi usado no estado do Tocantins -, acarreta além de mais mão de obra, o aprendizado de novas técnicas, que podem fazer com que haja menos investimento do governo futuramente e [,] enfim, a saúde, tenha qualidade que a população precisa.
Comentários do corretor
Seu texto abordou o tema proposto e fez colocações pertinentes sobre a questão. No entanto, cuidado com períodos longos e atente às regras de uso dos sinais de pontuação a fim de não comprometer a construção de sentido seu texto, deixando-o impreciso, confuso e de difícil leitura.
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Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
| NOTA FINAL: | 6.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |