Nos últimos anos o Brasil tem “sofrido” com a situação da saúde pública, seja por falta ou má distribuição de seus profissionais ou ainda em função da precária infraestrutura oferecida a esses. Esforços governamentais vêm sendo empreendidos a fim de modificar essa realidade [,] como contratação de médicos estrangeiros bem como a promessa de salários elevados. No entanto, é notável que essas medidas não tenham satisfeito as expectativas desejadas, visto que em muitas regiões a situação ainda é preocupante.
Uma das principais reivindicações presente [presentes] nas atuais manifestações diz respeito ao estado de saúde pública brasileira, que em determinadas regiões encontra-se em situação de extrema calamidade, nas quais faltam serviços básicos [,] além da escassez de médicos; em contrapartida em outras regiões sobram profissionais como é o caso de cidades urbanizadas quando comparadas com cidades interioranas. Essa desigual distribuição é fruto da falta de investimentos em infraestrutura, pois estes profissionais optam pelas cidades urbanizadas a ganhar altos salários e viver sem condições de trabalho.
Some-se a isso o incomodo [incômdo] dos estudantes universitários brasileiros frente ao plano governamental que diz respeito à contratação de médicos estrangeiros [,] uma vez que esses correm o risco de perderem vagas de trabalho para esses novos profissionais. Atitudes como essa denotam a incapacidade universitária do país em formar o número de profissionais que necessita.
Atualmente [,] a saúde pública no país encontra-se em um estágio de elevada calamidade, sobretudo em relação à infraestrutura e contingente médico. Em vista disso, conclui-se que para que haja uma distribuição igualitária desses profissionais pelo território brasileiro não basta aumentar seus salários e sim fornecer meios para que possam desenvolver suas atividades. E em relação ao contingente médico [,] é necessário investir na construção e ampliação de cursos universitários de medicina, para que com isso o Brasil “produza” seus próprios médicos e não necessite importar mais.
Comentários do corretor
Seu texto abordou o tema proposto e fez considerações muito pertinentes à questão. No entanto, lembre-se de que não basta afirmar, é preciso comprovar e fundamentar. Dessa forma, procure realizar um mais amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.) para enriquecer seu projeto de texto e sustentar suas colocações.
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Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |