A média de vida do brasileiro já ultrapassa os 70 anos, quadro que tende a crescer ainda mais. No entanto, não se pode dizer o mesmo quanto à qualidade com que muitas pessoas estão vivendo. Nesse sentido, falta de médicos, infraestrutura precária e má gestão de recursos são apenas algumas das mazelas que dificultam a obtenção de uma verdadeira saúde pública de qualidade.
Uma das grandes queixas da sociedade é quanto à falta de médicos. Um olhar mais atento permite perceber que, na verdade, há uma má distribuição desses profissionais. Isso se deve, muitas vezes, a [à] falta de um plano de carreira para os médicos e isso acaba por afastá-los, não raramente, das cidades mais necessitadas.
Além disso, a infraestrutura que os hospitais oferecem é quase sempre precária, o que igualmente contribui para tal afastamento. Poucos leitos e falta de equipamentos para exames são indícios disso. Nesse sentido, investir na qualidade física desses hospitais é essencial para garantir condições minimamente adequadas ao atendimento da população.
Há de se considerar, ainda, a importância de uma boa gestão da verba destinada à saúde. Não são raros os casos de utilização desse recurso para outros fins. Nessa perspectiva, mais do que aumentar essa verba, é preciso investigar de perto a gestão desse dinheiro. Por isso, uma presença mais ativa da sociedade e do Estado poderia ajudar a inibir esses casos e levar esse dinheiro à utilização adequada.
Torna-se possível perceber, portanto, que há muito que ser feito para uma saúde pública que ofereça melhor qualidade de vida às pessoas. Uma ação possível seria o aprimoramento do portal de transparência, com detalhamento sobre toda a verba que é destinada à saúde e com o que está sendo gasta. Um controle maior sobre esses gastos pode ajudar a inibir direcionamentos inadequados desse dinheiro e auxiliaria no melhoramento da saúde pública - e da nossa.
Comentários do corretor
Seu texto desenvolveu-se de forma clara, apresentou um bom nível de linguagem, além de ter retratado o tema de forma satisfatória. Contudo, não basta afirmar, para sustentar sua tese e enriquecer sua argumentação, é necessário realizar um amplo e crítico trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.).
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Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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