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     A revolução industrial, ocorrida na Inglaterra, no século XIX, acarretou inovações impactantes em todo o mundo. A utilização do carvão como fonte de energia, principal descoberta da época, perdura até os dias de hoje. O Brasil, ao contrário dos países emergentes e desenvolvidos, possui sua matriz energética baseada em fontes renováveis, porém, não muito sustentáveis.

      O Brasil depende da energia gerada pelas centrais hidroelétricas, que apesar de não emitirem poluentes, são prejudiciais ao ambiente onde são instaladas. Uma usina hidrelétrica, ao ser implantada, afeta toda a região ao seu redor. Esta, demanda muito espaço, pois alaga grande parte das proximidades do rio, destruindo o hábitat de vários animais e alterando todo o ecossistema existente. É necessário confirmar a necessidade da instalção de uma usina em determinados locois, pois, nem sempre é a melhor opção.

   A energia eólica é uma fonte energética pouco utilizada no território brasileiro. Esta fornece eletricidade sem gerar qualquer impacto no meio ambiente, dependendo apenas da força dos ventos. O maior potencial para a geração de energia no país está no litoral do Nordeste e na região Sul, porém não há investimentos maciços para a instalação dos aerogeradores.

    Por possuir uma matriz de geração elétrica composta predominantemente por fontes renováveis, principalmente de origem hidráulica, o Brasil apresenta grandes vantagens no que se refere à emissão evitada de gás carbônico. Mesmo assim, os impactos ambientais são preocupantes. A implementação de fontes eólicas e solares podem ser, a longo prazo, a solução para a dependência brasileira das usinas hidrelétricas e os problemas ambientais causados por esta. Já começou a corrida pelos recursos renováveis. O Brasil só precisa investir neles.