Energia limpa: uma geração de agravantes - Banco de redações

Com distúrbios climáticos tão visíveis, aonde não se tem [não há] mais quatro estações definidas ao longo do ano, esta cada vez mais em alta a sustentabilidade. O Brasil um dos países que mais se desenvolve no mundo, com uma vasta biodiversidade, tem como obrigação crescer de forma adequada. E é isso que o Governo Federal declara ao expor com orgulho a tão crescente geração de energia de forma “limpa”.

Considerando apenas o produto final da fabricação que resulta a energia limpa, poucos conseguem ver a sujeira causada para obtenção da mesma. O cultivo da cana-de-açúcar, matéria prima do etanol, gera um impacto ao meio ambiente e as populações, que na maioria das vezes são desconsiderados. As queimadas nos canaviais, além de contribuírem com gases tóxicos na atmosfera são prejudiciais a população microbiana do solo, deixando-o pobre e trazendo a necessidade do uso de fertilizantes e inseticidas que causam sérios problemas a saúde dos trabalhadores diretamente ligados a cana.

Visando o [ao] conforto, muitas pessoas esbanjam o uso da energia elétrica em suas casas, más mal sabem elas a quantidade de espécies que ficaram sem casas para isso. A construção de uma hidrelétrica exige o alagamento de uma área gigantesca o que causa a morte de uma enorme biodiversidade que não pode ser mobilizada, já os povos que vivem as margens do rio e são mobilizados para outros locais, sofrem com a agressão em sua cultura imutável a gerações, com costumes de utilização verdadeiramente sustentável do ambiente ao seu redor.

De longe o Brasil ainda não produz energia totalmente limpa. É preciso estacionar as áreas geradoras de energia já existentes e investir no uso total da sua capacidade antes de pensar em criar novas áreas. É necessário investir em fontes de energia provinda do sol, por mais caras que elas sejam, ou investir em pesquisas para tornar esses meios mais baratos. Enquanto o Governo continuar investindo mais em copa do mundo e em olimpíadas e deixando a “sujeira”, que a energia que alimenta as casas e os caros gera embaixo do tapete, o Brasil não será uma economia verdadeiramente sustentável.