Em 1945, após a Segunda Guerra Mundial, a televisão ganhou realmente seu espaço na vida e no cotidiano dos cidadãos. Pois, com a baixa dos preços e aumento da renda populacional [,] as chances de adquirir um objeto [,] que, na época, era absurdamente caro e causava uma incrível vontade de posse, crescia consideravelmente.
A tecnologia, sem dúvidas, auxilia de maneira árdua nas tarefas humanas. E os meios de comunicação formam um dos melhores exemplos para tal afirmativa, tanto é verdade que não somos mais capazes de nos imaginar sem eles. No entanto, até que ponto devemos nos deixar levar pela "cultura" (ou aculturação) trazida pela mídia, pela TV?
Somos seres de fácil adaptação e ao mesmo tempo dominadores, por isso, precisamos nos impor contra a alienação exacerbada a qual a televisão nos acarreta. Muitas vezes, com suas programações indevidas, nada conteudistas e, acima de tudo, persuasivas. Não obstante, vale ressaltar que existem diversos canais influenciadores da cultura local de cada região ou país, que geralmente são os menos assistidos.
Isso demonstra que, na maioria da vezes, é o próprio telespectador quem opta pelos programas alienantes. É necessário haver mais respeito com a nossa cultura, aquela que os avós lutam para preservar. É notável a impossibilidade de não ocorrerem fusões culturais -locais e globais, porém, a estratégia para que não aconteça uma substituição dos costumes tradicionais pelos mundiais exige ser pensada com urgência, partindo de cada indivíduo em direção ao coletivo.
A atuação governamental nessa problemática é indispensável e pode ser ben-vinda [bem-vinda] supervisionando o tipo de programação a ser exibida. Nos países de primeiro mundo é exatamente essa "vigilância" que controla os canais de televisão. E segue dando certo. O Brasil é uma nação de cultura inigualável, assim, não é justo deixarmos a alienação nos direcionar à perda do bem maior o qual possuímos: a cultura.
Comentários do corretor
O texto apresentou uma tese consistente sobre o tema proposto e fez boas considerações. No entanto, faltou um mais amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.).
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Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
| NOTA FINAL: | 7.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |