Visão distante - Banco de redações

       Quando nos perguntamos para que existe a televisão, um turbilhão de respostas aparecem, mas, o mais pulsante é o que explica a ânsia por informação que nós temos. O que diferente a finalidade dessa necessidade humana é o que vemos. A culpa não é da televisão, nem da emissora, se nos seguimos o que vemos quem deixa se manipular é o próprio individuo [indivíduo]. Cada pessoa sabe o que lhe convém, ela pode assistir [assistir a] vários tipos de programas, mas se ela decidir não absorver, sua vida seguirá como se nunca tivesse assistido àquilo.

      Não é muito difícil encontrar pessoas que culpam a televisão por manipulação, mas se esquecem que [de que] existe uma coisa chamada: livre arbítrio, ou seja, cada um faz o que quer, e isso inclui assistir o [ao] que quer. É claro que, a televisão, não [que a televisão não] pode colocar no ar algo que falte com respeito a um grupo de pessoas e nem algo que fira a educação das crianças, mas para este último temos o horário, que  deve ser regulado pela família.

        A falta de base acadêmica é o que falta, pois quem está bem estruturado não se deixará levar por propagandas de roupas, não ficará “seduzido” pelo que não precisa, só porque está vendo na “telinha”.  E outro ponto, é o que se assiste, uma coisa que automaticamente influencia é a linguagem, gírias são algo que se adquire muito fácil, deve existir um filtro em cada uma das pessoas.

        Os pais devem ser o filtro das crianças, eles que devem determinar o que estas devem ou não ver. As crianças são um publico alvo muito fácil de convencimento, pois elas vêem algo e convencem – muitas vezes – seus pais para comprarem.

         Falando-se sobre as pessoas que não detém de um conhecimento – tanto de mundo como acadêmico – as coisas se modificam, pois elas não possuem um senso crítico apurado e serão facilmente manipuladas, acreditarão em tudo ou quase tudo que lhes forem expostos, pensando nisso a televisão deveria sim mudar algumas coisas na televisão, como por exemplo, “os valores” [como "os valores"] que são passados em novelas.

    Em suma, destaca-se que a televisão não é detentora de rédeas nenhuma, quando isso se faz concreto a culpa é do individuo que se deixar ser feito de marionete. É claro que existem pessoas desprovidas de conhecimento e que por tal acreditam e absorvem o que vêem, por estas que a televisão deve mudar, deve filtrar mais o que será exibido, como isso é utópico, a única solução é a de tentarmos informar o maior número de pessoas do risco que elas correm acreditando em tudo o que a televisão mostra. Conscientizar é preciso: nem tudo que se vê deve ser absorvido.