Conteúdo na TV, mas senso crítico em nós - Banco de redações

A televisão é, sem dúvida, um meio de comunicação deveras influente em todo o mundo, desempenhando papel importante no que toca às questões cultural, política e social. Todavia, a influência da TV sobre as pessoas pode trazer consequências positivas ou negativas, dependendo do grau de discernimento dos telespectadores.

O nível de educação dos indivíduos é um dos fatores que determinam o tipo de impacto que a programação televisiva terá sobre a audiência. Quando esse impacto é negativo, não basta atribuí-lo ao conteúdo de determinado programa, como tem ocorrido no Brasil, por exemplo, em relação ao reality show denominado “Big Brother Brasil” (BBB), exibido pela TV Globo. Esse tipo de programa exerce certo domínio sobre telespectadores movidos pelo senso comum, ao despertar o fascínio nessas pessoas, vítimas da má educação e da pobreza cultural.

Agora, uma mudança estratégica na programação televisiva, visando despertar o interesse das pessoas em questões mais relevantes, se faz necessária, para [faz-se necessária para] ajudar a resolver um problema que é, antes de tudo, educacional. Nesse contexto, é importante enfatizar a programação voltada para as crianças, as quais se encontram em uma fase única de descoberta, na qual começam a dar os primeiros passos ao encontro de uma personalidade e de uma concepção de mundo. Aqui, cabe citar, por exemplo, o sucesso da programação infantil na TV japonesa, que conta, dentre outras coisas, com a exibição de desenhos animados – os animês – que abordam questões mais filosóficas, retratando o cotidiano, submetendo as crianças a reflexões sobre temas importantes. Nesse processo, a TV daquele país acaba gerando uma contribuição significativa para a Educação.

Enfim, diante de um mundo cada vez mais moderno, que exibe diversos novos veículos de comunicação, a televisão continua exercendo papel importante e mantendo determinada influência sobre as pessoas, seja positiva ou negativa, o que depende não apenas da programação, mas também da maneira com a qual as pessoas absorvem o que é exibido na tela.