A televisão como espelho dos valores invertidos - Banco de redações

  Em meio à [a] discusões que relacionam a televisão à alienação, prefiro enfatizar que o conteudo [conteúdo] televisivo ilustra nossas atitudes erroneas [errôneas] de forma natural, sem propor uma analise critica, e, muito menos [análise crítica e, muito menos,] acrescentar alguma bagagem cultural aos seus telespectadores.

 Dentre os maiores atrativos de audiencia, esta [audiência está] a novela, isso, porque [s/ vírgula] é trabalhada de maneira que instiga curiosidade sobre sua continuação. Assim, prendendo as pessoas diariamente a uma história que contem [contém] os defeitos humanos, como a vingança, traição, ciumes [ciúmes], violencia [violência]- apresentados de forma a induzir que esses sentimentos e ações são corretos- misturados com a ficção, que mostra os desejos mais comuns sendo realizados de forma mágica.

 Então as pessoas passam a se identificar com os personagens, enxergar cada vez mais as falhas inerentes do ser humano como ações corretas, e [s/ vírgula] acreditar que nesse caminho conseguiram realizar seus desejos, assim como a "mocinha da novela" conseguiu. E é nesse ponto que o erro é cometido, quando se mantem habitos [mantém hábitos] negativos na busca por bons resultados, o que obviamente não é coerente e acarreta em frustrações.

 Com isso a televisão acaba, basicamente, reforçando os valores invertidos da atualidade, não se preocupando em agregar conteúdos culturais. Nada é introduzido para gerar e ampliar o conhecimento, nem questões políticas e sociais relevantes são discutidas. Alias [Aliás], é nesse momento que a alienação entra em cena. Os telespectadores se tornam cada vez mais alheios ao mundo real e menos críticos e inteirados em relação aos acontecimentos. Ficam atrelados a uma única fonte de informação, que, na maioria das vezes, deturpa a realidade dos fatos.

 Assim, a mídia televisiva peca em fomentar atitudes incompatíveis com o aprimoramento do ser tanto na questão sentimental quanto na intelectual. Contribuindo [intelectual, contribuindo] para formar pessoas inseguras quando em situações reais, que se individualizam como forma de se refugiarem em um imaginário confortavel [confortável]. As emissoras, devido seu [em virtude de seu] elevado poder de influência, poderiam, gradativamente, alterar seu conteúdo vigente, incluindo mais informação, cultura, criticidade e realidade aos fatos.