Corrupção no Vaticano - Banco de redações

       O cargo de maior autoridade no Vaticano é exercido pelo papa, e [papa e é] é vitalício. A renúncia papal causou polêmica e surpreendeu a todos, com isso estabeleceu questionamentos acerca do real motivo que causou o pedido. Por muitos anos, a Igreja Católica permaneceu aliada ao Governo, veio a exercer influência nas questões políticas, e [sem vírgula] consequentemente, sofreu influência do Estado.

            Através desses e outros fatores históricos, como os acontecimentos marcantes durante o mandato do papa Bento XVI, levanta-se um embate sobre os reais motivos que fizeram com que o pedido fosse realizado. Segundo a imprensa, a renúncia é de caráter físico, afirma-se que o papa não está em condições de saúde adequadas para continuar no poder.

            Após o escândalo do vazamento de informações confidenciais do Vaticano, e com [Vaticano e com] a posterior atitude dos líderes acerca do assunto, houve um maior policiamento por parte da população e da mídia a respeito da Igreja. Além disso, as denúncias sobre pedofilia e outros crimes dentro da organização tornam-se cada vez mais frequentes.

            O embate entre as perspectivas política e religiosa faz com que a Igreja perca a autoridade e venha a ser questionada cada vez mais. As provocações da sociedade, que está informada a respeito do assunto, criam indagações e deixam em aberto questões como a atual estrutura de governo, que deve ser revista democraticamente, tendo em vista que estas questões ficam muito “longe” dos maiores interessados, os fiéis.

            Sendo assim, a renúncia papal deve ser vista como uma possibilidade de levantar indagações acerca da estrutura de governo do Vaticano, partindo dos maiores interessados, que são os fiéis. Acreditar na mídia como a voz da verdade é de cunho utópico, e a partir da revisão desse comportamento pela população em geral, a corrupção no meio religioso e político tornar-se-á cada vez menor.