No dia 11 de fevereiro, um fato nos chamou a atenção. O mundo parou para ouvir a notícia: “O papa renunciou”. Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, surpreendeu não só aos católicos, como também a todos os cristãos e não cristãos, com a divulgação de sua renúncia.
Primeiro papa a abdicar do posto desde 1415, Bento XVI aos 85 anos, anunciou sua renúncia, mencionando sua idade e a deterioração de seu vigor físico. Diante desse fato, começaram então a surgir as várias especulações e críticas sobre o assunto. Afinal, após tantos escândalos na Igreja envolvendo pedofilia e homossexualismo, ele estaria deixando o cargo somente por causa de sua saúde?
O papa governa ao mesmo tempo uma igreja e um país. Ele é um líder para mais de 1 bilhão de pessoas, se um papa não é mais fisicamente, psicologicamente e espiritualmente capaz, então tem o direito, e sob certas circunstâncias, a obrigação, de abster-se. Seu trabalho é muito difícil e exige muito. Dizer que sua renúncia foi apenas para se “livrar” dos escândalos e abusos na Igreja, (uso de vígula) demonstra total ignorância e falta de compreensão.
Vários motivos o levaram a tomar essa decisão, e isto é um direito dele. Qualquer governante tem direito de renunciar, como fez o presidente Jânio da Silva Quadros, que renunciou sua presidência do Brasil em 1961. Para muitos, o papa é um santo, um ser infalível que também é chamado de “sua santidade”. Mas, sobretudo, ele é um ser humano, e infalível como todos os demais.
A decisão de Bento XVI muda a narrativa do “Você terá esse posto até morrer”? Sim. E agora teremos de nos perguntar se podemos correr o risco, por assim dizer, de conceder uma posição vitalícia a alguém quando há tanta mudança e turbulência em toda parte. Um papa mais jovem, ou menos velho, seria uma inovação e uma chance de finalmente renovar a velha e tradicional igreja católica, afinal, os tempos são outros. Essa renúncia não é o fim. Mas pode ser o começo de algo, sim. De uma revolução talvez.
Comentários do corretor
Seu texto seria excelente se não fosse o fato de não se tratar de um editorial. Somente isso. Releia a proposta.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 0.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |