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A região do semiárido nordestino sempre despertou a atenção do país, sobretudo nos períodos de seca, em que milhares de pessoas convivem com a falta de água e alimentos. Para solucionar esses e outros problemas o governo propõe transpor as águas do Rio São Francisco para bacias menores do nordeste, açudes e adutoras. No entanto, tal obra é alvo de discussões com ambientalistas e indivíduos que questionam as consequências que essa  medida trará para o meio ambiente e se de fato beneficiará as famílias mais vulneráveis à seca.
Teoricamente propõe-se que o projeto da Transposição seja concluído em 20 anos. Período satisfatório para que seja realizada com os cuidados necessários ao meio ambiente, para que a fauna e a flora não sejam prejudicadas e as hidrelétricas já instaladas como Paulo Afonso, Itaparica e Xingó não tenham seu funcionamento comprometido.
Além disso, deve-se analisar se, de fato [,] trará benefícios para as famílias do semiárido que dependem da água do Rio São Francisco para o cultivo nas margens, para o consumo da população  e para saciar a sede do gado. Isso porque o geógrafo Aziz Ab Saber enfatizou que a transposição para o norte do país beneficiará apenas as bacias dos Rios Jaguaribe (Ceará) e Piranhas (Rio Grande do Norte). Daí, a [Daí a] necessidade de rever esse projeto para que não apenas um pequeno grupo [,] mas, toda [mas toda] população que convive com os problemas da seca sejam favorecidos.
Logo, pode-se concluir que, para que a transposição seja favorável para a região nordestina,  é necessário fazer um mapeamento na região e conhecer a dinâmica do clima semiárido e o comportamento do Rio São Francisco durante todo ano. A fim de que problemas ambientais sejam coibidos e que, de fato a população, sobretudo das comunidades ribeirinhas sejam beneficiadas e o problema da seca seja solucionado para que o Brasil, assim como Israel [,] possa contar com celeiros agrícolas nas regiões que outrora eram cenário de flagelos da seca.