- Banco de redações

Em meio a tantas desilusões e insatisfações políticas, deparamo-nos com a dúvida sobre o próprio voto. Seria este, tido como o poder maior de uma sociedade democrática, resultado de uma sociedade justa? Como não revoltar-se [se revoltar] em meio a tantos descasos à população? O voto nulo seria uma maneira de demonstrar esse desgosto?
A desonestidade política é, infelizmente, tradicional. A nossa revolta, portanto, nada mais é do que resultado do abuso de nossos valores e/ou direitos. Nosso voto, por mais pensado que seja, pode muitas vezes cair na inutilidade. Apesar disso, votar nulo consegue ser mais em vão do que a tentativa de escolher o “menos ruim”.
O voto nulo, contrariando algumas opiniões que dizem que ele tem o poder de cancelar a eleição e de ser realizada uma nova, é[,] na prática, contabilizado como o voto em branco. Ou seja, ele é ignorado –jogado fora- e todo o seu manifesto é tido como a favor do candidato que está ganhando. Antes estudar as propostas de cada um a acomodar-se. Afinal, essa revolta só dará a repercussão desejada caso ultrapassar significativamente o seu grupo de amigos.

A situação política atual não mudará se você, sozinho, relutar contra ela dessa maneira. Voto é algo importante, se a sua revolta não obtiver resultados, terá que sobreviver 4 anos insatisfeito. Preferível conversar com o candidato e expor as suas ideias, propostas ou colocando insatisfações. Caso a conversa não trouxer resultados, manifestações populares poderão ser feitas. Estas resultam em ações mais imediatas que o voto nulo, já que terá um ouvinte direto para fazer transformações, você votou nele, tem todo o direito de reivindicações! Se a conversa não for possível, vá pelos itens que mais se assemelham a sua ideologia, busque o histórico dele e pesquise no site do TSE. Boas escolhas são feitas a partir de boas pesquisas. Só não deixe de acreditar.