O "Ter" e o "Ser" na busca da felicidade e o consumismo na sociedade atual - Banco de redações

        Atualmente [Atualmente,] estamos vivendo em nossa sociedade a era das modinhas, em que muitos chegam a pensar que só será feliz se possuir aquilo que está em alta no momento; [.] com isso [Com isso,] vem à vontade de enriquecer e possuir algo tão desejado. Percebemos então que o “Ter” está acima do “Ser” e que as pessoas só se preocupam em querer e gastar mais, assim a ambição pelo dinheiro é acarretado na vida do ser humano e o consumo é o que desperta total finalidade para exercer esse desígnio incontrolável da sociedade. Mas será que o dinheiro levará o indivíduo a ter uma vida mais privilegiada? E a felicidade será encontrada pelo uso e abuso do mesmo? [pelo seu uso e abuso?]
         Acompanhamos diariamente propagandas na televisão, internet e revistas de novos produtos que foram lançados, sejam eles cosméticos, roupas, imóveis, automóveis, enfim, tudo que desperta no consumidor um apreço e um desejo de possuir. Por essa vontade e obsessão em achar que ter aquele novo produto tornará a sua vida ou o seu ser mais atraente, ou só mesmo para satisfazer essa necessidade do “ter”, o ser humano se torna capaz de trabalhar 24 horas por dia [,] ainda fazendo hora extra [,] para adquirir mais dinheiro e comprar o tão desejado “novo” produto lançado pelas grandes empresas de marcas famosas.

        Com esse caos do consumo [,] as pessoas se esquecem até mesmo quem [de quem] elas são e de valores que tornam a vida mais alegre. Não há mais tempo para uma felicidade familiar, uma vida saudável, um momento prazeroso [,] onde o que você busca ser e é seja mais importante que aquilo que você tem ou possa ter.  Presenciamos [,] então, uma falta de afeto e solidariedade muito grande em nossa geração, pois muitas das coisas que garante [garantem] uma verdadeira felicidade foram descartadas da sociedade. Mas sabemos que existem quesitos que o que você tem não comprará de forma alguma a dignidade humana. [Mal formulado!]

         Portanto, não podemos deixar que cresça em nosso meio uma sucessão de consumistas, que busque mais “ter” do que “ser”, como diz Clarice Lispector, “O que você tem, todo mundo pode ter. Mas o que você é ninguém pode ser.” Que revejamos nossas ações na vontade de ter algo, para que não cometamos o consumismo e esquecermos-nos [nos esqueçamos] de sermos humanos e felizes, não esquecendo acima de tudo daquela felicidade que dinheiro nenhum compra.