O consumismo e a felicidade - Banco de redações

Vivemos em mundo no qual tudo gira em torno do consumo. O sistema impõe que devemos sempre adquirir a novidade, seguir a moda, consumir mais e supostamente sermos mais felizes.
Todavia, o consumismo não traz felicidade, apenas dar [dá] uma falsa sensação de poder. No entanto, buscamos a felicidade na aquisição de objetos desnecessários. Somos atingidos por uma onda de consumo quase obrigatória, alimentada pela mídia e mantida pela sociedade. Desenvolvemos necessidades supérfluas como adquirir o novo modelo de celular com funções as quais nunca as utilizaremos. Enfim, estamos sempre tentando preencher um vazio que ilusoriamente será preenchido  com objetos que vemos na propaganda da televisão. Criamos perspectivas e nos afundamos num mundo ilusório criado pela mídia: vida perfeita onde todos são felizes. Tudo isso é utopia,  é impossível atingir esse perfeição na vida real.  Pois sempre vai surgir um novo modelo de celular, a próxima roupa da estação e o pior de tudo: novas técnicas publicitárias mais eficazes e abrangentes para alienar as pessoas.
Por outro lado, o aumento no consumo é ótimo para economia de uma nação, pois impõe às fábricas a necessidade de aumentar a produção e consequentemente precisarão contratar mais trabalhadores os quais se tornarão consumidores e ajudarão a manter a economia aquecida. Contudo, esse tipo de modelo no qual as pessoas agem por vaidade e compram futilidades não é viável no longo prazo, pois quase tudo é produzido a partir de recursos naturais e como sabemos  [,] eles são finitos.

Dados os fatos expostos, percebemos a necessidade de um novo modelo de consumo no qual as pessoas consumam de forma consciente e responsável, isso não é uma tarefa simples e para alcançá-la faz-se necessária a participação de todos: empresários, sociedade civil e governos.