Aparência em prol da essência - Banco de redações

O ser humano vive em uma sociedade majoritariamente consumista. Em virtude disso, o consumo, muitas vezes, representa, não apenas uma necessidade para a sobrevivência, mas um instrumento de autoafirmação dos indivíduos em meio a esse ambiente.

Uma prova disso é o fato de várias pessoas, constantemente, gastarem boa parte de seus salários em roupas de grifes ou em calçados da moda, por exemplo. Isso é preocupante tanto para a estabilidade financeira desses consumidores quanto para a manutenção dos valores morais da sociedade, uma vez que demonstra a atração de muitos indivíduos contemporâneos pela volatilidade de mercadorias, bem como a tendência a valorizar o descartável.

Dessa forma, esses indivíduos, ao longo do tempo, dificilmente consolidarão certas virtudes, como a magnanimidade [longanimidade] , o respeito e o altruísmo, que edificam bons cidadãos. Em consequência disso, essas pessoas, de forma geral, desenvolvem uma apatia interior, que os estimulam, comumente, a consumir cada vez mais produtos, como uma tentativa para solucionar esse problema.

No entanto, não se pode afirmar que tais mercadorias são dispensáveis para a felicidade. O desprendimento dos bens materiais, nesse caso, pode configurar-se em um problema. O ideal seria relacionar o consumo, não como um fim, mas como um recurso que levará as pessoas à felicidade.

Por todos esses aspectos, é-se [é se]  levado a acreditar que a adoção do consumismo como estilo de vida é, portanto, prejudicial na busca da felicidade. Em vez disso, as pessoas devem reconhecer mais os valores subjetivos da sociedade, como a ética e o amor. Desse modo, a verdadeira satisfação pessoal pode ser alcançada.