Quando questionam às pessoas o que querem da vida, a resposta é simples: ser feliz. E esta busca pela felicidade aflige o homem desde os tempos antigos. Sócrates, por exemplo, chegou a [á] conclusão de que a felicidade poderia ser conquistada a partir do conhecimento. Já Aristóteles, deduziu que a felicidade não poderia ser contínua, e somente seria atingida quando o homem se libertasse dos males terrestres. Portanto, não é surpresa alguma se dar conta de que na sociedade capitalista em que vivemos, queira-se vender a ideia de que consumir produz felicidade.
Carros, celulares e eletrodomésticos de última geração, são apenas alguns dos objetos mais desejados pela humanidade. No entanto, diante de um mundo com índices alarmantes de violência, paramos e nos perguntamos se esse consumo desenfreado produz uma felicidade verdadeira ou apenas passageira. Uma pessoa feliz não teria motivo aparente para ser violenta. Contudo, somos diariamente surpreendidos por notícias que nem de longe nos agradam: são assaltos, assassinatos e guerras, que não têm fim.
Paralelo a isso, propagandas das mais diversas marcas tentam com sucesso vender a ideia de que ao comprar e consumir tal produto seremos mais felizes. Isso fica extremamente evidente em anúncios de carros, nos quais sugere-se que o consumo de tal mercadoria tem a capacidade de fazer com que nos sintamos mais importantes, mais desejados, com status, o que produziria uma grande alegria. E quase sempre conseguem que acreditemos nisso, ainda que inconscientemente.
A verdade, no entanto, é que a real felicidade encontramos quando menos esperamos. Ela está no nosso conhecido, naquilo que nos é familiar, no que de fato nos importa. Muitos conseguem se dar conta disso cedo, outros, enfeitiçados pela falsa idealização de que felicidade é sinônimo de consumo, apenas conseguem perceber a verdade quando começam a perder os componentes de sua alegria. Mas lá no fundo todos sabemos o que nos faz feliz.
Comentários do corretor
Seu projeto de texto fez considerações válidas e atendeu à proposta. No entanto, faltou um melhor trabalho com a parte argumentativa de seu texto. Dessa forma, procure realizar melhor explorar os recursos argumentativos (citação, ironia, comparações, contraposições, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.). Extrapole o âmbito do senso comum!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7.5 |
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