Em busca da felicidade - Banco de redações

No início de tudo, o Homem andava em grupos. Eram nômades. Seguiam sempre em frente numa busca infinda. Nessa movimentação constante, cada vez mais, adquiriam conhecimentos, evoluíam. Mesmo mais tarde, menos andarilhos, ainda assim a procura continuava. Já conhecia pequenos momentos de felicidade, tais como: saciar a fome e a sede; sobreviver às adversidades; descobriu o fogo e inventou a roda. Mas, a busca por algo maior sempre continuou.
Nos tempos atuais, a felicidade permanente ainda não foi encontrada. Alegam alguns que ela não vem de fora para dentro, mas ao contrário. Entretanto [,] são os acontecimentos externos que nos proporcionam no dia-a-dia [dia a dia] diversos momentos de felicidade. O consumo é um deles. Comprar, comprar. Na verdade, quem não se sente feliz em comprar um presente para uma pessoa querida; uma indumentária nova para uso próprio; um aparelho doméstico. O que dizer da compra de um carro zero, com cheiro de tinta fresca? Muita felicidade! Não importa se para tanto, seja necessário trabalhar mais, fazer horas extras, ou seja, um pouco mais de sacrifício. No entanto, alegam outros que muitas pessoas se deixam levar pelo chamamento da realização de felicidade através do consumo; endividando-se ao extremo, consumindo como um vício; e com isso, comprometendo-se além de sua capacidade de pagamento. Ora, nesse caso, trata-se de um problema clínico, que talvez requeira um acompanhamento médico.

Além do consumo, outros fatos externos nos proporcionam belos momentos de felicidade: gerar um filho, e vê-lo dar o primeiro passo; a primeira namorada e o primeiro beijo; ser aprovado no Vestibular; e até mesmo, sorver uma xícara de café fumegante numa fria madrugada.
Por tudo isso, deduz-se que, desde o início da humanidade até os dias atuais, procuramos algo que talvez não exista nesta vida, ou seja, o êxtase total e permanente. Portanto, sejamos felizes, mesmo em fragmentos, todos os dias de nossas vidas.