A fantasia do mundo consumista - Banco de redações

 O mundo vive hoje, dentro [hoje dentro] do regime conhecido como capitalismo. Essa forma de economia abrange quase todos os países e possui algumas características que, de fato, levam ao consumo excessivo de produtos; sejam eles roupas, aparelhos tecnológicos ou automóveis. Desde que os Estados Unidos implantaram o American way of life – programa que visava o [ao] incentivo ao consumo e adesão aos produtos americanos –, tem-se uma ideia de que a felicidade do ser humano está naquilo que ele tem, nos seus bens materiais.
 Contudo, o mundo capitalista não é o que aparenta ser, e [ser e] apresenta suas desvantagens: Os produtos que estão em alta são caros, e [caros e ] não podem ser adquiridos pela maioria da população, por serem de poder aquisitivo mais baixo. Por isso, os sonhos de consumo pra [para] muita gente, não [gente não] passam, literalmente, apenas de sonhos; o que gera as desigualdades sociais e muitas vezes o sentimento de exclusão e inferioridade. Além disso, é preciso que se perceba que por trás de toda a propaganda exercida pelos meios de comunicação de massa, estão [massa estão] as empresas que fazem de tudo para que seus produtos se tornem, ilusoriamente, caminhos para a felicidade e satisfação, e que seus clientes comprem compulsivamente, gerando através disso tudo, gigantes [tudo gigantes] lucros.
 A propaganda tem o poder de convencer, de persuadir e até mesmo de mudar a opinião de seus leitores, ouvintes ou telespectadores. Por causa dela, é [dela é] que a Coca-Cola é a preferida da maioria, que um notebook da Apple é tão cobiçado e que um tênis aumenta assustadoramente de preço se for original da Adidas. E nós, tão acostumados a sermos moldados pelos padrões exercidos pela propaganda, nos deixamos levar, acreditando que seremos melhores se possuirmos tal produto.
 A realidade é que o dinheiro compra a melhor cama, mas não compra a melhor noite de sono; compra as melhores comidas, mas não compra o apetite; compra o acesso à internet e às redes sociais, mas não compra verdadeiros amigos. Por isso, é importante que a humanidade entenda que a busca pela felicidade não será satisfatória se apoiada no que ela possui; mas sim [possui mas sim], quando as pequenas coisas como um simples abraço forem valorizadas, o mundo viverá de forma mais igualitária, e desse modo então, encontraremos o verdadeiro sentido da felicidade.