Será que os mais ricos detêm de uma [uma] maior felicidade que os mais pobres? De acordo com o que se vê nas ruas, não, os que têm menor ou maior poder de consumo estão em pé de igualdade. Às vezes, o mais pobre até parece ser mais feliz, pois se reprime menos e curti [curte] mais. Pode-se dizer que o dinheiro não aumenta felicidade, mas diminuí alguns problemas, porém [porém,] por outro lado, quando se tem dinheiro também nascem novos problemas, como a insegurança, e as pessoas que se aproximam apenas pelo dinheiro, faltando os amigos recíprocos.
O que se vê é que algumas pessoas detêm um sentimento de inferioridade por não ter muito dinheiro, o celular mais moderno, enfim, e não conseguem se relacionar, principalmente os mais jovens. Eles pensam que os bens materiais os farão participar mais do convívio social, mas o que eles não entendem é que lhes falta apenas ser mais participativo, se exteriorizar mais, e não se preocupar que com quem [com quem ] tem mais ou menos dinheiro. As pessoas não se relacionam com as outras por seus bens, e sim por se sentir bem ao estar ao lado delas, se for pelos bens, não será uma amizade verdadeira. Deve-se acabar com esse sentimento de inferioridade para se relacionar com os demais.
Em busca do status de “rico” ["rico", ] as pessoas acabam trabalhando demais, pensando que quando atingirem a meta estimada poderá curtir mais a vida, porém acabam sempre querendo mais, e se esquecem do que é realmente bom. A felicidade está nas pequenas coisas e não no poder de aquisição. De que adianta ter os melhores bens se não souber aproveitá-los?
A busca incessante pelo dinheiro e a frenesi por estar sempre com o que há de melhor e mais novo nos torna deprimidos e mal humorados. No final de tudo, não nos restará o dinheiro, mas apenas os bons momentos. Portanto, o poder de consumo não determina os padrões de felicidade. A maneira de se atingir a felicidade está dentro de cada um.
Comentários do corretor
Seu projeto de texto atendeu à proposta e abordou o tema. Todavia, houve uma argumentação extremamente vinculada ao senso comum, por isso, o texto não conseguiu levar a grandes reflexões em torno da questão. Apenas os dois últimos parágrafos conseguiram estabelecer uma anáise mais crítica. Dessa forma, amplie seu nível de leitura a fim de aguçar sua percepção crítica e realize um melhor trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, comparações, fatos, dados, exemplos, retrospectivas históricas etc.).
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 0.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
NOTA FINAL: | 5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |