Greve: um grito de socorro. - Banco de redações

Não há duvidas [dúvidas] em relação à capacidade transformadora advinda de uma educação de boa qualidade. Paulo Freire, importante pensador em relação à educação no Brasil, é autor de grandes trabalhos, os quais evidenciam a importância da educação. Todavia, o fator educacional ainda não é considerado prioridade por parte de ossos governante [nossos governantes]. Sob esse cenário de descaso, assistimos o [ao] movimento grevista dos docentes, em [docentes em prol] prol da educação.

A greve dos professores das universidades federas ultrapassa os sessentas dias, e, até o momento, não houve conquistas. É notório o descaso com a educação pública em nosso país, aonde [em que] privilegia-se mega-eventos, como a Copa do Mundo, Olimpíadas, como também  um desenfreado consumismo em detrimento de um plano educacional que atenda as necessidades reais do país.

Assim, grave [a greve] excede os limites de apenas o interrompimento do ano letivo nas universidades. A paralisação das aulas, neste contexto, representa a tomada de partido. É a tomada de partido para a valorização do professor, por melhores condições de trabalho, pela melhoria dos campi universitários, enfim, por mais investimentos no setor educacional. A greve, portanto, representa um movimento em prol de uma educação digna, justa, e [justa e] que esteja nas preocupações centrais de nossos governantes.

Greve, nas sociedades modernas, representa um árduo socorro por melhores condições acerca do trabalho. Contudo, quando se trata de greve por parte dos professores, expõe-se as dificuldades no fator que sustenta uma sociedade realmente democrática: a educação. Evidentemente, precisamos de uma verdadeira revolução na educação pública de nosso país, para lançar luz sobre a constatação de Paulo Freire: encararmos a educação como prática libertadora, a fim de romper com todo atraso e precariedade da educação pública. Enfim, os professores pedem socorro.