No Brasil, desde sempre, a educação, além de seus eternos dilemas e problemas, é um tema recorrente, quando não oriundo dos próprios profissionais da área, por políticos, principalmente em períodos eleitorais. Qualquer candidato que se preze deve se preocupar com a valorização do docente, melhor qualidade no ensino, maior investimento e todos os clichês que circundam este assunto. Porém, através dos anos, inúmeras tentativas de melhorar este quadro se mostraram pouco efetivas, no entanto, o interesse de ver uma melhora nessa situação continua existindo, colocando em comunhão tanto professores quanto estudantes, levando estes a desenvolver um senso crítico da realidade trabalhista e a aprender maneiras de contornar algumas mazelas da vida rotineira.
Desde a primeira grande greve de trabalhadores realizada em São Paulo, em 1917, que todas são reprimidas por interesses de patrões e do governo. Sempre foi uma preocupação estatal o controle de sindicatos, ideia originária do fascismo italiano. Ao longo dos anos, esse movimento operário ganhou outras cores, com a inserção de questões sociais, que também passaram a entrar na pauta das reivindicações. Neste sentido, os franceses, desde sua Primavera dos Povos e o amálgama entre o bruto labor diário e a racionalização da realidade através da ótica socialista, propiciaram a todos os trabalhadores do mundo uma sustentação para argumentar, posicionar-se e buscar a defesa de seus interesses. No Brasil, uma batalha sindical no ABC paulista, que começara como uma luta por melhores condições de trabalho, transmudou-se também para questões sociais e políticas, levando um de seus líderes, um metalúrgico, a ser o primeiro presidente do país não pertencente à elite acadêmica; ou seja, aquele movimento trouxe frutos.
Urge uma necessidade de melhora no ensino público. Se ele vai se iniciar nas universidades públicas, não importa, desde que seus ganhos também alcancem o ensino básico público, pois, já passou da hora de alunos dessas instituições poderem ter um ensino de alta qualidade e poder concorrer em igualdade de condições com o ensino privado nos vestibulares das Universidade públicas, ou, que seja, para que possam ter uma vida mais rica e não ficar dependendo de ser carregados nos braços pelo governo através de políticas afirmativas, mas que possam caminhar pelas próprias pernas.
Comentários do corretor
Seu texto foi muito bem escrito e soube trazer argumentos válidos para comprovar sua tese. No entanto, você poderia ter melhor discutido o foco do recorte temático em si, que é a questão da greve nas universidades. Não perca o foco do tema!
Continue lendo e produzindo!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |