Educação em greve: Essa é a melhor alternativa para todos? - Banco de redações

Greve é um movimento trabalhista, que [trabalhista que] tem como um dos principais objetivos reivindicar melhorias no trabalho. Em geral, ela é feita por grupos de trabalhadores que pertencem a uma mesma classe profissional e têm os mesmos interesses. Quando não há nenhuma forma de negociação entre empregadores e empregados, esses iniciam a paralisação dos seus serviços. Parar de trabalhar seria a melhor escolha? Como ficam os cidadão [cidadões] que precisam do serviço dos trabalhadores?

Por lei, no Brasil, o exercício da greve é tido como legal. E apenas os serviços públicos essenciais, que [essenciais que] precisam atender as [às]necessidades da sociedade, não [sociedade não] podem ser interrompidos. Entre eles estão: Saúde, abastecimento de água, produção e distribuição de energia. Infelizmente [vírgula] a educação, que forma e instrui pessoas, não está nesse grupo. E só agora, que [agora que]  o ensino brasileiro passa por inúmeras dificuldades, é possível perceber o quanto ele é importante e qual o real tamanho do descaso dos governantes com esse serviço. Em meio a tantas crises, as greves dos servidores federais ganham mais destaque: Há mais de dois meses professores e técnicos-administrativos estão paralisados, pela segunda vez em menos de um ano, e julgam essa como uma das únicas alternativas de mostrar para o governo e a sociedade quais são e quais deveriam ser seus direitos.

Enquanto o governo e os grevistas não entram em consenso nas negociações, instituições e universidades federais encontram-se vazias, o conteúdo está cada vez mais atrasado (e difícil de ser reposto) e o pior: Quem no final saí perdendo com isso tudo são os cidadãos que precisam da educação para ter uma vida melhor. Sonhos são obrigados a serem adiados ou até mesmo deixados para trás, e não só os estudantes, mas a sociedade toda é prejudicada. É preciso lembrar que a educação estadual e municipal, encontram-se em uma situação pior que a educação federal. Por isso, se as greves almejam mesmo a melhoria, essas mobilizações devem ser ampliadas para representar a educação pública como um todo.

Enfim, os grevistas poderiam encontrar outros modos de reivindicar seus direitos e não apenas defender suas regalias e empregos (já garantidos). Por outro lado [vírgula] o governo deveria reconhecer a educação como um serviço essencial, não apenas no papel e sim com ações. Assim todos os brasileiros, direta ou indiretamente, estariam sendo beneficiados de uma forma igualitária. E enquanto isso não acontece é preciso sonhar. Sonhar e esperar pelo o dia que o Brasil viverá esses dias gloriosos.