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Diversas universidades federais brasileiras estão paralisadas com o objetivo de obterem melhorias salariais e nos planos de carreiras. Em uma sociedade democrática, como a nossa, é direito dos cidadãos mobilizarem-se em busca de melhores condições trabalhistas. Entretanto, a greve dos servidores públicos está sendo prejudicial aos estudantes que almejam concluir o ensino superior.

No período Medieval, o conformismo era pregado pela Igreja Católica como um paradigma, visando evitar as rebeliões escravistas contra as condições subumanas de sobrevivência. As mobilizações caracterizam uma sociedade ativa que luta pelo cumprimento efetivo dos seus direitos e devem ser utilizadas como instrumento para obter justiça social, garantindo e ampliando as conquistas na sociedade capitalista vigente.

Em geral, os professores da rede pública têm uma carga horária árdua a ser cumprida e recebem uma remuneração ínfima, que não condiz com os esforços diários desses profissionais. Durante a greve, já houve algumas tentativas de acordo, mas nenhuma proposta do governo atendeu plenamente as reivindicações. Os representantes do poder executivo estão tratando de forma irrelevante os assuntos relacionados ao déficit na educação brasileira.

Para o Brasil deixar de ser classificado como um país Emergente e tornar-se um de Primeiro Mundo, é necessário investimento maciço na educação básica e profissionalizante. O alicerce para tal ação está na valorização da carreira dos educadores. Esses últimos são os responsáveis pela intelectualizarão dos indivíduos, contribuindo para a formação de cidadãos capazes de enfrentarem o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico.