Muito se tem discutido acerca da desvalorização dos professores em âmbito nacional. De fato, os educadores do Brasil não possuem um salário digno e compatível com suas funções para com a sociedade, o que os faz recorrer às greves como forma de reivindicação dos direitos. No entanto, esse extremismo se constitui desnecessário, pois mais prejudica do que ajuda.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, com a greve dos professores das universidades federais, milhares de universitários saem prejudicados. O ensino fica comprometido, afinal, os meses sem aulas afetam diretamente os alunos que desejam aprender e terminar seus estudos no tempo certo e programado.
Nessa perspectiva, convém observar, que [observar que] a greve dos educadores, além de afetar os alunos, afeta também a grade curricular das universidades. Com os longos meses de greve, as mesmas [elas] se vêem [veem] obrigadas a repor as aulas em períodos de recesso e férias, afetando todo o cronograma organizado imposto pelas universidades.
Não se pode deixar de considerar, ainda, um dos principais prejudicados pelas greves: o próprio professor que participa delas. Isso se deve ao fato de que, durante o tempo de greve, eles não trabalham e conseqüentemente [consequentemente] não recebem seus salários, o que pode vir a afetar a economia de uma família inteira, que depende do salário desse educador, por exemplo.
Em síntese, as greves visam mudanças positivas, entretanto, geralmente os educadores mais perdem do que ganham, já que raramente um consenso satisfatório é alcançado. É preciso sim, reivindicar [sim reivindicar] salários mais justos, mas de forma a não prejudicar ninguém envolvido, ou seja, através de conversas e negociações dos professores com os governantes. Mudanças precisam sim ser feitas. De forma que todos os lados saíam ganhando e ninguém precise mais recorrer a mobilizações para ter suas reivindicações ouvidas e aceitas.
Comentários do corretor
Você fez colocações pertinentes em torno do tema proposto. No entanto, vá além da abordagem superficial ao mobilizar fatos e exemplificações concretas que comprovem suas colocações. Realize um melhor trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, comparações, fatos, dados, exemplos, retrospectivas históricas etc.) para dar força a sua análise.
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Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |