Efeito dominó - Banco de redações

Assim como a febre, que é explicada pelo simples fato de que algo está acontecendo de errado no corpo em espécie, tendo como consequência elevadas temperaturas e sensações imprevisíveis, a greve é da mesma forma. Maneira essa há muito é tomada por trabalhadores e coadjuvantes com o serviço público ou seus derivados quando seus direitos não são respondidos pelas autoridades de determinado meio. A greve nas universidades é um forte modelo de inadimplência oriunda do poder público educacional.

Há quase três meses de paralisação nas universidades públicas federais, professores reivindicam melhores propostas de salário e condições de trabalho qualitativas. Eles não estão errados. Lutar por seus devidos direitos não é crime. Muito pelo contrário, é dever! Afinal de contas, também são pais de família e por mérito exercem suas funções. O resultado disso é o afastamento indeterminado dos universitários que representam o futuro do Brasil, o que é inadmissível acontecer. Resultando em um efeito dominó.

Antigamente, se formar por uma universidade pública, ainda mais FEDERAL, era o destaque, tendo em vista seu peso curricular. Mas os tempos foram mudando em virtude da má qualidade educativa fornecida por tais instituições. O que gera uma desigualdade social para muitas pessoas, pois as que têm melhor poder aquisitivo podem optar por um ensino privado. Em contrapartida existem os de baixa renda que sem condições favoráveis ficam a desejar, muitas vezes enterrando seus sonhos por conta da discrepância que há em nossa sociedade justamente pela linha tênue educativa do Brasil.

Portanto, depois do que foi exposto como ideia argumentativa, torna-se óbvio então uma melhor gestão educacional. É necessário que haja pessoas ministrais que saibam gerir corretamente determinado âmbito com afinco. E para que isso ocorra torna-se obrigação primitiva da população ao eleger o representante de cargo maior: presidente, pois é dele que ocorre a disseminação de ministros.