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Greve nas universidades: mobilização em prol da educação pública?

Enviada em: 05/08/2012

Status:

Corrigida
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Mais de 95% das universidades federais do país já aderiram a greve estudantil, fazendo desta a maior já ocorrida até então. Organizada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, tem como reivindicações principais o reajuste salarial, o maior reconhecimento do docente e a reestruturação do regime de progressão da carreira. A questão inconstestável é: Como fica a educação pública no meio desse impasse entre o Sindicato e o Governo?

O termo "greve" surgiu na França, na época da Revolução Industrial [Industrial,] onde os operários - com baixos salários e sem direitos - eram obrigados a longas jornadas; logo surgiu o cartismo e o ludismo de forma a tornar possível a idéia [ideia] de melhores condições, depois surgiu o Sindicato que nasceu da união das classes trabalhadores que, desde então, reivindicam nada além de seus direitos. Greves em instituições públicas de ensino já ocorreram outrora, porém, nunca com tal adesão nacional. Tornou-se habitual encontrar matérias de jornais e noticiários que expoem [expõem] alunos que, prejudicados, tiveram algumas de suas disciplinas congeladas ou que perderam a chance de um mestrado, doutorado e afins. É um fato que a educação pública torna-se prejudicada mediante a greve, porém, é necessário entender que os docentes, tais como os operários da Revolução Industrial, exigem seu direito.

Assim, o Governo ofereceu uma proposta que prevê reajustes de 25% a 40% e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13, porém, das quatro entidades que representam a greve, apenas uma aderiu ao acordo, as demais instituições continuam em paralisação. Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior [Superior,] foi o Governo quem interrompeu as negociações, em uma atitude unilateral, e não o Sindicato, portanto, as paralisasões continuarão. Atualmente, contam-se dois meses e meio de greve que, além de prejudicar alunos brasileiros, também o faz com os estrangeiros que realizam parte de sua graduação ou pós-graduação no país.

Faz-se necessário que um acordo entre o Governo e o Sindicato seja fixado, e [fixado e ] que os direitos de ambas as partes seja respeitado [sejam respeitados]. Assim, os alunos retornarão as suas aulas e, satisfeitos, terão o diploma que tanto almejaram durante o tempo que estudaram para adentrar uma instituição de ensino federal.

Comentários do corretor


Seu texto atendeu à proposta, foi bastante  informativo e fez colocações pertinentes. No entanto, faltou uma reflexão crítica acerca do que estes fatos representam como um todo. A intenção era que fosse além da exposição dos fatos ao analisar criticamente a questão e suas consequências.

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Competências avaliadas


Item Nota
Adequação ao Tema Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. 1.5
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. 1.0
Adequação ao Gênero Textual Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. 1.5
Adequação à modalidade padrão da língua Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. 1.5
Coesão e Coerência Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. 1.0
NOTA FINAL: 6.5


Saiba como é feito a classificação da notas
0.0 - Ruim 0.5 - Fraco 1.0 - Bom 1.5 - Muito bom 2.0 - Excelente