Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a adoção do sistema de cotas na admissão de alunos para as universidades, oficializando o racismo. Com o objetivo de diminuir as desigualdades entre determinados grupos, principalmente entre os negros, o governo adotou esse sistema, assumindo a responsabilidade por todos os malefícios gerados pelas atrocidades sofridas por essas pessoas no passado.
Contudo, a “responsabilidade histórica”, alegada pelo governo, não é válida. À guisa de exemplos, caso fosse verdadeira, a Espanha teria uma enorme dívida com alguns países latinos, devido ao verdadeiro holocausto praticado por Hernán Cortéz e Francisco Pizarro. Logo, o governo usa essa tese para justificar seu desinteresse na resolução desse problema, adotando uma solução imediata e ineficiente.
Além disso, com o sistema de cotas, o mérito deixa de ser o único requisito para entrar numa faculdade, pois favorece a entrada de estudantes que, na maioria das vezes, não estão preparados para o rigoroso regime acadêmico. Com isso, a qualidade do ensino superior brasileiro é deplorável, pois a maior parte dos universitários oriundos desse modelo, vieram [modelo veio] de um ineficiente sistema educacional: A rede pública de ensino.
Ao adotar essa medida no Brasil, o governo está oficializando o racismo, pois a divisão das pessoas por raças e etnias é considerada, por muitos especialistas, inconstitucional. Tal fato é verídico, pois se somos todos iguais perante a lei e a própia ciência, a disputa por vagas nas universidades não deve favorecer determinados grupos.
Portanto, a adoção do sistema de cotas viabiliza o racismo e não resolve a desigualdade entre estudantes. Para isso, é imprescindível que o governo focalize seus investimentos na educação básica, além de investir na formação de acadêmicos no exterior, como já vêm sendo feito com o programa Ciência sem Fronteiras. Com isso, a igualdade social será alcançada e o Brasil irá se adequar aos parâmetros mundiais, onde o progresso econômico e educacional foram os alicerces para uma sociedade mais igualitária.
Comentários do corretor
É notável um projeto de texto claro, preciso e bem definido que soube retratar bem a problemática imposta pelo tema. Muito bom! Contudo, faltou um mais efetivo trabalho com os recursos argumentativos ( citação, ironia, comparações, contraposições, fatos, dados, exemplos, retrospectivas históricas etc.) para enriquecer sua produção e validar sua tese. Extrapole o recorte temático!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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