A mais de um século, a vida dos negros se resumia em sofrimento, tortura e [vírgula] principalmente [vírgula] falta de oportunidades. Em maio de 1888, a lei Áurea declara [declarou] “liberdade” a todos os escravos aqui no Brasil. Desde então, sofriam com preconceito e exclusão social que, mascaradamente, se refletem até os dias de hoje.
Libertos e sem o direito de estudar, consequentemente, os ex- escravos eram obrigados a trabalhar em troca de muito pouco. Sendo assim, crescia uma população cada vez mais pobre em nosso país.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70% da população pobre é formada por negros. Foi pensando nisso que se criaram as cotas raciais, pois se acredita que devido a essas condições que muitos jovens e adolescentes não têm condições de uma educação de qualidade, logo se torna mais difícil o acesso à universidade.
Nota-se que a carência de negros nas universidades é causada por falta de educação pública de qualidade e não por simplesmente a diferença na cor. Por isso, torna-se desnecessário a criação de cotas para negros, afinal raça nenhuma garante mais inteligência a um ou outro.
A responsabilidade no desenvolvimento educacional de todos é do Governo, que deve priorizar a educação em seus investimentos, além do aumento no número de vagas em cotas destinadas a alunos vindos de escola pública, garantindo assim educação melhor para o futuro do país.
Portanto, ninguém possui um cérebro melhor do que o outro por causa de sua cor. Cotas raciais para negros, infelizmente, tem relação direta com racismo. Essa medida além de privilegiar negros ricos acaba deixando os brancos pobres com apenas uma alternativa: cotas destinados a alunos de escola pública, onde a mesma precisa ser proporcional ao número de estudantes pobres.
Comentários do corretor
Suas colocações foram pertinentes e retrataram bem a problemática imposta pelo tema. Contudo, não houve extrapolação do recorte temático nem um rico e consciente trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, comparações, contraposições, fatos, dados, exemplos, retrospectivas históricas etc.). Fuja do óbvio!
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
| NOTA FINAL: | 7.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |