Rio+20 - Rio-20 = Nenhuma solução. - Banco de redações

Um evento que, deveria ser nomeado de outra forma, acontecerá [sem vírgula]em Junho deste ano, no Brasil. Que irá discutir, juntamente com a ONU, 20 anos após o Eco 92, questões ambientais.

Intitulado Rio+20, a conferência deveria ser renomeada para Rio-20, visto que, passaram-se duas décadas e o retrocesso é notório.Começando com a aprovação do novo Código Florestal que, também, poderia mudar seu título para “Código do Desmatamento”, agora está nas mãos da Presidente Dilma Roussef, que até agora não cumpriu sua promessa de vetar qualquer projeto que aumentasse o desmatamento e anistia os desmatadores. A única coisa gratificante, desses últimos 20 anos, foi à [a] conscientização ambiental da população  sobre a importância da sustentabilidade.

Outro assunto que volta para atormentar, os povos indígenas e agricultores do Pará, é a construção da Usina de Kararaô que, para não ofender os povos indígenas, como se estivessem preocupados com o bem estar das tribos, teve seu nome mudado para Usina de Belo Monte. E que, segundo o projeto aprovado, custará 19 bilhões de reais. E isso é preocupante, pois, com a “competência” do Brasil em controlar seus gastos, irá exceder este valor para, no mínimo, 30 bilhões. Dinheiro que deveria ser investido na educação, saúde e em infraestrutura sanitária.

Como já citado, o governo deveria preocupar-se com a educação que é precária em vários estados, principalmente, onde a usina será construída. Não podemos esquecer, também, de outro fato, a saúde pública, que na verdade, de saudável não tem nada. Em algumas cidades [vírgula] a situação é bem pior do que imaginamos, onde a população é obrigada a procurar, o que teria de direito como cidadão, em cidades vizinhas.

Construção de Usinas nucleares e utilização de biocombustíveis, nem  [sem vírgula] deveria ser discutidos, pois, se pensam nessas formas agressivas ao meio ambiente, para obtenção de energia, é porque não estão nem um pouco preocupados com o meio ambiente. A ONU e a população devem intervir nessas decisões, que o governo vem fazendo e exigir que façam novos projetos, para beneficiar não só o meio ambiente, mas a população como um todo.

Quando nosso país estabilizar essas questões, poderemos discutir sobre construções que gerarão tantos gastos financeiros e prejuízo socioambiental, porque, pela péssima situação em que nos encontramos, não dá para gastarmos tanto sem pensar em nosso bem estar, social, educacional e ambiental.