Ecomicamente ecológico - Banco de redações

A intenção por trás da Rio +20 chega a ser questionável porque priorizam determinados assuntos com pretextos ecológicos e desenvolvimento sustentável para apresentar uma nova forma de mercado: a dos produtos e patentes aparentemente ecológicas. Isto fica claro com a imposição de biocombustíveis que na verdade agridem o solo, o uso de hidrelétricas que matam muitos peixes e o uso de outras patentes que ganham mais públicos e mercado[vírgula]  de um lado “preservando” e do outro destruindo.

Com isso[vírgula] essa conferência parece ser uma maneira [de] reunir interesses empresariais [vírgula]  usando representantes dos países como porta-voz[vírgula]  lançado a nova moda do ecologicamente correto que está em alta seja nas roupas, nas sacolinhas de supermercado, e até nos combustíveis. Isso fica claro com exploração de biocombustíveis que inicialmente era uma ideia louvável, mas ao momento que grandes montadoras viram nisso [a] oportunidade de crescer tornou o uso desses combustíveis de solução para paliativo do problema porque essas fontes precisam usar muita água, muito agrotóxico [vírgula] além de latifúndios que traz agressão ao solo e ao meio ambiente em geral.

Com isso, o que tentam fazer e [é] por toda a culpa em modelos antigos de produção e apresentar novos como se fossem a solução definitiva, como se o dióxido de carbono fosse o vilão único e unânime, esquecendo-se da destruição de faunas, floras que são prejudicas com a construção de grandes usinas hidrelétricas, ao passo que esta parecer ser uma energia “limpa” sem quaisquer danos ao meio ambiente. E [vírgula] [vírgula] aliás o verdadeiro florescimento do uso de fontes renováveis como as hidrelétricas e eólicas é pelo fato de serem vistas como “inesgotáveis”[vírgula]  pois caso o contrário[vírgula]  não seriam nem exploradas. Dessa maneira [vírgula]  fica claro que querem transparecer uma política que parece dizer uma coisa, mas que mascara a intenção que é de convencer a população de pseudo mudanças e eximir a culpa de grandes empresas.

Logo, fazendo isso[vírgula]  empresários conseguem de certa forma amenizar o problema, mas o que verdadeiramente a conferência deveria fazer era por em pauta todos os prós e contras de cada política e modelo e abrir sua votação a opinião pública, e não fechá-la e decidirem entre si o que achem melhor. Dessa forma [vírgula]  conseguiram [conseguirem ser] serem mais transparentes de suas decisões e por prioritariamente a favor da questão ambiental, e não no lugar da preferência econômica, já que ela surgiu com o intuito de só defender o desenvolvimento sustentável querendo o melhor para o planeta e não de forma hipócrita[vírgula]  antes de tudo defender o sistema econômico tão visado para florescimento empresarial.

Portanto, a Rio +20 é levada ao pretexto de defender políticas ambientais que de certa forma conseguiu [conseguiram] ajudar a preserva o meio ambiente, mas ultimamente está sendo cada vez mais explorada para difundir o ideário do ecologicamente dando um “falso conforto” aos ambientalistas, tentando convencer que fizeram pseudo mudanças e conseguindo eximir multinacionais que aderem ao novo modelo da culpa ambiental.