A ditadura social na linguagem - Banco de redações

Quando ignoramos as raízes de um problema que afeta a sociedade no geral, tendo grande repercussão nesta, a resolução deste se torna cada vez mais distante da realidade. Além, [vírgula] de surgirem grandes contradições que proporcionem o desenrolar de preconceitos, os quais são definidos como a proliferação de uma idéia [ideia] antecipada e conseqüentemente [consequentemente], superficial de um dado assunto.
Sabemos que a linguagem desempenhada por um determinado grupo é uma forma de ligação e até mesmo de desenvolvimento social. Sendo que, [sem vírgula] havendo um bom entendimento entre as partes de uma sociedade, esta terá grande probabilidade de crescimento.
No entanto, devido às colonizações ocorridas há alguns séculos houve grandes modificações na maneira de interação entre as pessoas. Pois, geralmente, os colonizadores implantavam sua linguagem padrão como única permitida na colônia em questão, ignorando assim aspectos culturais de um povo. Tal imponência é observada integralmente na historia [história] de colonização do Brasil, em que os povos nativos, ou seja, os índios foram proibidos de continuarem com aquele modo de vida e foram aculturados. Sendo que, [sem vírgula] os portugueses consideravam estes nativos, selvagens e inferiores.
Não podemos ignorar uma historia [história] de ‘’autoritarismos’’ que proporcionou a diversidade de línguas, embora tenha massacrado tantas outras. Nem mesmo, usar do mesmo despotismo arcaico que prejudicou tanto a historia de nossos antepassados, implantando um único padrão lingüístico [linguístico] como o ideal. Pois tal ação não compete a uma sociedade moderna, globalizada e muito diversificada como a contemporânea. Além disso, a linguagem é uma forma de identidade de uma nação, de um povo. Não importa a maneira como as pessoas se comunicam, mas sim a exatidão com que elas se compreendem.