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A mídia informa e diverte. É um instrumento de grande importância para a sociedade moderna. Contudo, serve também para ditar comportamentos considerados prejudiciais para as pessoas, como: a cultura da informação sem questionamento e padrões estéticos “ideais”.

Pão e circo foram as forma[s] utilizada[s] por alguns Imperadores romanos para divertir o povo e, por conseguinte, diminuir as agitações sociais, na Antiguidade. O tempo passou e essa prática continua existindo, agora usa-se a televisão (Tv) para entreter e informar,  com o objetivo de impor padrões as pessoas e evitar a insatisfação  popular.

Essa prática é bastante latente na maneira que a população convive com os grandes temas de seu interesse. No Brasil, por exemplo, as denúncias de corrupção não mobilizam mais o povo a cobrar punição para os infratores, pois a cultura do “rouba mais faz ” [rouba, mas faz] é sustentada pela impunidade e omissão dos cidadãos. Neste sentido, nota-se que a sociedade, de maneira geral, é induzida pela mídia a adotar uma postura acrítica e, consequentemente, torna-se passiva diante de temas que possa[possam] leva [levar] a convulsões sociais.

Além disso, existe outro problema preocupante, o qual é atribuído a criação de um modelo de beleza “perfeito”, ou seja, as pessoas são influenciadas a consumir produtos com o intuito de adquirir um padrão estético definido pelos meios de comunicação de massa.  Dessa forma, alguns jovens são cooptados a utilizarem anabolizantes ou tornarem-se anoréxicos. 

Portanto, é indiscutível a relevância da mídia na atual conjectura, mas é preciso ressaltar que ela não é detentora da verdade, ou melhor, é somente mais um instrumento de informação e divertimento que produz comportamentos benéficos e prejudiciais, de acordo com os interesses dos donos das concessões de rádios e Tvs existentes pelo país.