A Mídia Modeladora - Banco de redações

Eis uma arma poderosa que vem ultrapassando décadas de forma intensiva, e ao contrário do nível trófico da cadeia alimentar que, por exemplo, perde energia pelo caminho, a mídia está cada vez mais presente na vida da sociedade.

Primeiramente, [a] à mídia veio à tona pela vontade da população de ser ouvida, independente de qual meio fosse fato um tanto interessante, pois a população se negava a ser reprimida, e utilizava os meios de comunicação para transmitir a idéia, destacada na época da Ditadura Militar. No entanto, é impossível deixar de notar a alienação sofrida ao longo do caminho.

Basta olhar ao redor e perguntar para alguém, como deve ser um modelo perfeito da sociedade brasileira, ou melhor, ainda basta assistir televisão, ler uma revista, podem-se notar mulheres geralmente magras, trabalhadas no salto e maquiagem, ou até mesmo meninas de poucos anos com vestidos curtos, usando aquele batom que um dia sua mãe provavelmente teve receio de usar; não podemos nos esquecer dos homens, sempre malhados e sem blusa. Entre outras palavras, a mídia passou a impor padrões, que ao serem ignorados, tornavam cada pessoa excluída de certa forma.

Realmente [vírgula] não é errado querer ser assim, mas passa a ser errado no momento em que uma mulher dá entrada em um hospital por bulimia, anorexia, algum distúrbio tanto físico quanto emocional, não esquecendo que não é só a mulher quem passa por problemas relacionados, mas as crianças e homens também se enquadram. Isso geralmente acontece, porque as pessoas querem atingir o ponto de satisfação da sociedade, onde muitas das vezes as levam a praticarem atos prejudiciais a [à]  saúde.

Sem dúvidas [vírgula] como qualquer outra sociedade, possivelmente não deve haver só esses problemas, no entanto servem de base para reflexão, pois a mídia é um direito conquistado, para transmitir idéias, cultura e lazer, não um meio para entrelaçar com vidas, argumentos que levem as pessoas a quererem ser aceitas a qualquer preço, pois o mais importante é serem aceitas por si mesmas primeiramente.