Factóides Midiáticos - Banco de redações

A publicidade e as mídias são instrumentos fundamentais para a existência da dinâmica comercial capitalista. Elas impulsionam o consumo da população e gera a competição dos fabricantes que conseqüentemente, faz os concorrentes melhorarem a qualidade de seus produtos. Todavia, para vender mais elas apelam para o sensacionalismo e imaginação ao invés da razão[vírgula] nos tornando reféns de suas verdades e padrões.

Fato é que, esses meios midiáticos não têm apenas o objetivo de apresentar novas tendências, e informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora de comprar; porém, no mundo competitivo e individualista que vivemos hoje, a maior preocupação desses veículos de comunicação é nos convencer de qualquer forma para comprarmos seus produtos por meio de imagens, efeitos sonoros, gustativas [os], apelações e falsas emoções, no qual, cada vez mais pessoas se deixam seduzir por eles, provando assim nossa irracionalidade frente às publicidades.

Contudo, esse desrespeito desenfreado com nós consumidores, não atinge apenas a nós individualmente, mas, toda uma conjuntura social, tornando-a cada vez mais seletiva, excludente e preconceituosa, pois, a própria publicidade faz questão de mostra[mostrar], por exemplo, que quem usa tal marca de roupa, ou bolsa são detentores de maior prestígio social e condições financeiras. 

No entanto, não só as propagandas perderam seu papel cívico, mas também as mídias. Uma vez que, essas estão utilizando de sua capacidade de alcance para apresentar em seus programas, sensacionalismo, com mero objetivo de atingir bons índices de audiência, esquecendo assim de apresentar aos seus telespectadores entreterimento de qualidade, cultural e educação. 

Sendo assim, torna-se primordial a reflexão de todos, sobre a capacidade que esses veículos midiáticos têm de persuadir a todos nós e nos tornam presos [aos] de aos seus produtos, serviços e verdades. Não vejo mais um mundo sem publicidades, porém, ninguém mais deve aceitar esse gozo fictício que eles mostram ter.