Sorte não é vencer apostas - Banco de redações

No livro “O Homem Mais Rico da Babilônia”, de George S. Clason, há uma passagem sobre a Deusa da Sorte, que ela está ao lado dos bons investidores do próprio dinheiro. Todavia, a referida lição está longe de ser compreendida pelos muitos frequentadores das plataformas de apostas online. Logo, é necessário dar atenção às consequências psicológicas e financeiras advindas da recorrente utilização dos serviços de aposta.

Primeiro, nem todos os apostadores de plataformas digitais sofrem psicologicamente por acessar esse serviço, entretanto uma parcela de indivíduos desse conjunto pode ser diagnosticado com algum transtorno mental, especialmente o vício e a ansiedade (Apresente dados). Nessa perspectiva, o vício pelo próximo jogo de aposta pode provocar o anseio pelo resultado aguardado, aquele que fará a pessoa receber o dobro do dinheiro “investido”, em pouco tempo e sem esforço. Assim, independente do resultado, otimista ou pessimista, os frequentadores desses serviços não cessarão suas apostas.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a constante atividade de aposta por parte dos apostadores compulsivos pode acarretar dívidas e perdas patrimoniais (Apresente fatos). Nesse sentido, o sujeito pode utilizar todo o rendimento próprio, bens materiais, etc, em prol de sustentar a ânsia por apostar, e quando isso se mostra insuficiente, pode ainda tomar empréstimos de amigos e familiares. Logo, após a perda do próprio patrimônio, ainda é possível que o indivíduo contraia dívidas e perca laços com os credores que outrora integravam o círculo íntimo do apostador compulsivo.

(Boa estratégia coesiva) Infere-se, em conformidade com as informações discutidas, que além do vício, o problema com as apostas podem ocasionar em futuras dívidas e perda de laços sociais importantes, mostrando a necessidade de uma boa educação financeira. Dessa maneira, o Ministério da Educação poderia propor convênio ou termo de cooperação técnica com bancos, organizações sociais ou outras empresas congêneres, objetivando a efetivação de cursos e palestras gratuitas sobre educação financeira para todos os cidadãos, para que possam fazer o bom uso do dinheiro pessoal. Desse modo, os indivíduos poderão apreciar da verdadeira sorte mencionada no livro o “O Homem mais Rico da Babilônia”. (Proposta completa)