Uma estratégia não muito falada, mas bastante utilizada (Vírgula) é a arquitetura hostil, que de maneira sutil cria barreiras para determinados grupos de pessoas. Abordagem essa que reforça a exclusão social, evidenciando a desigualdade enfrentada pelas pessoas mais vulneráveis. (Melhore a contextualização do tema)
É importante destacar que essa arquitetura influencia na maneira como as pessoas utilizam o espaço urbano. Essa estratégia de design visa controlar o comportamento humano, inibindo o uso indevido ou indesejado dos espaços, tanto público quanto privado. Ela consiste em implantar diversos tipos de barreiras. Barreiras essas que são criadas, principalmente, para pessoas em situação de vulnerabilidade social, o que só evidencia ainda mais a necessidade de debater e combater esse tema. (Melhore a apresentação dessa discussão)
Vale destacar também que, (Sem vírgula) elementos que à primeira vista parecem apenas componentes estéticos, na verdade, estão lá para inibir a utilização do local. Como por exemplo: bancos segmentados, comuns em espaços públicos, que são projetados para desencorajar a ocupação prolongada, certos materiais são escolhidos para tornar acentos desconfortáveis, pedras sobre viadutos, todas essas ações são tomadas, principalmente, para afastar pessoas em situação de rua, pois assim, torna o lugar nada acolhedor. Outros grupos, como jovens e skatistas também sofrem com a arquitetura hostil, eles também são discriminados e marginalizados. Além de eticamente essa arquitetura ser vista como desumana, pois torna espaços públicos desconfortáveis para quem procura usá-los, também pode ser considerada uma violação do direito ao espaço público. (Truncamento) Contribuindo para exclusão de certos grupos e reforçando as desigualdades existentes. (Melhore a apresentação dessa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessário que o governo promova ações para retirar a arquitetura hostil das ruas. Inclusive, o Brasil já possui leis referentes, que visam multar e remover objetos que impeçam a utilização de espaços públicos. Cabe ao Estado e aos municípios a responsabilidade de punição. Lei essa que também abrange convênios para a execução de projetos destinados a indivíduos em vulnerabilidade social. Com a execução de leis já existentes e criação de novas será possível avançar na promoção da inclusão, visando criar um ambiente mais acolhedor e acessível para todos. (Proposta incompleta)
Comentários do corretor
Delimite e explore as discussões de modo mais produtivo. Mantenha os aspectos positivos.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |