A hostilidade em vias públicas brasileiras - Banco de redações

O livro “O Cortiço” (Vírgula) do escritor Aluísio de Azevedo, critica severamente a discrepância entre as classes sociais e as mazelas do Rio de Janeiro no século XVIII. Nesse sentido, ainda, no Brasil é evidente as diferenças sociais presente nas cidades, principalmente, quando ocorre a arquitetura hostil que acarreta a exclusão social dos cidadãos. Observam-se, assim, os fatores que desencadeiam o quadro abordado, como: a negligência governamental e a falta de empatia. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

Primordialmente, nota-se o descaso do governo agravando a problemática, haja visto a importância de tal agente. Dessa forma, conforme a Constituição Federal de 1988, no Art. 5°, garante o direito à igualdade e do bem-estar dos cidadãos, o que zela pela qualidade e a dignidade da vida humana. No entanto, mesmo que haja leis que afirmam o direito à igualdade, é notório o descumprimento desse direito. Esse descumprimento está relacionado à dificuldade que algumas pessoas enfrentam nas ruas, especialmente, os moradores de rua, devido às barreiras públicas que foram inseridas por exemplo em bancos no ponto de ônibus (Melhore a apresentação dessa discussão), o que causa constrangimento e danificação da dignidade.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, salienta-se como a baixa empatia populacional e governamental agrava o imbróglio discorrido. Dessa maneira, a notícia publicada pelo G1 em 2024, abordou o aumento dos moradores de ruas após a pandemia covid-19, o que mostra que os agentes capacitados devem reverter tal situação e garantir a cidadania. Sendo assim, com a presença de impedimentos (barras de ferro, paralelepípedos e elementos pontiagudos) nas vias públicas (Vírgula) esses indivíduos não conseguem dormir em lugares como em bancos de ônibus ou embaixo de ponte, devido a esses percalços que impossibilitam a permanência nesses locais.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, conclui-se a importância da reversão do cenário apresentado. Destarte, cabe ao governo federal (Vírgula) com intermédio dos municípios (Vírgula) a retirada de barreiras que resultem na arquitetura hostil, o que garante a pleno direito à dignidade das pessoas. Além disso, com o objetivo de criar maior empatia populacional (Vírgula) é necessário que os agentes supracitados realizem campanhas, através de redes televisivas e sociais, com a finalidade de conscientizar toda a população acerca da importância do tema debatido. Logo, espera-se que as mazelas apresentadas pelo escritor Aluísio de Azevedo não se repitam novamente após tais medidas. (Proposta completa)