John Locke, filósofo inglês, destaca que é dever do Estado assegurar os direitos e o bem-estar da população. Todavia, em virtude da importante sobre essa forma de exclusão (Melhore a construção de sentido) social ser uma realidade na sociedade brasileira, é válido reconhecer como o poder público não atua de modo efetivo e, pior, não exerce seu papel social conforme os ideais de John Locke. Nessa lógica, é possível analisar a desigualdade de gênero e o preconceito racial como impulsionadores do problema.
Inicialmente, é notório que a desigualdade de gênero está relacionada a um problema estrutural. Nesse sentido, as mulheres não têm os mesmos direitos que os homense principalmente as mulheres negras que já incluindo-se a desigualdade racial. Tal conjuntura, de acordo com Kant, é análoga à "menoridade intelectual", na qual caracteriza a falta de autonomia dos indivíduos sobre seus intelectos. Nesse raciocínio, ao observar o importante sobre essa exclusão, percebe-se que o cidadão, incapaz de assumir uma postura crítica, torna-se refém dessa "menoridade", (Ponto final) Os indivíduos e, consequentemente, banaliza essa realidade.
(Boa estratégia coesiva) Além disso, vale ressaltar o preconceito racial como um fator que dificulta a atenuação do empecilho, visto que homens e mulheres negros são excluídos por exemplo no mercado de trabalho são sempre colocados como uma vaga menos valorizada. Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a sociedade incorpora as estruturas sociais, ou seja, os indivíduos incorporam pensamentos difundidos ao longo dos anos e reproduzem com naturalidade. Isso pode ser verificado com a persistência da exclusão social, já que, (Sem vírgula) a população, adequada e acostumada com esse cenário, permite que a problemática supracitada continue em evidência, justamente por esse traço natural e banal diante dos fatos.
(Boa estratégia coesiva) Urge, portanto, a adoção de medidas para combater o problema. Nesse sentido, o governo precisa criar leis, por meio de ações que possam seguras seus direitos iguais. Destarte, para que possa ter uma sociedade mais inclusa, para que tenhamos uma sociedade justa e com direitos iguais. Feito isso, ao presenciar um Estado eficiente e ativo, a ideologia de Locke poderá, certamente, ser cumprida e vista no país.
Comentários do corretor
Abordagem tangencial do tema proposto. Reestruture e explore as discussões de acordo com o tema. Bom estudo.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 40 | Nível 1 - Apresenta o assunto, tangenciando o tema ou demonstra domínio precário do texto dissertativo-argumentativo, com traços constantes de outros tipos textuais. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 40 | Nível 1 - Apresenta informações, fatos e opiniões pouco relacionados ao tema ou incoerentes e sem defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 40 | Nível 1 - Apresenta proposta de intervenção vaga, precária ou relacionada apenas ao assunto. |
NOTA FINAL: 480 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |