Arquitetura hostil e suas problemáticas socias - Banco de redações

De acordo com Rui Barbosa, um renomado escritor do século XX, não há nada mais relevante para a vida social que a formação do sentimento de justiça. Nesse sentido, a arquitetura hostil na sociedade brasileira fere não somente preceitos éticos relacionados à sensação de justiça, como também constitucionais, estabelecidos na Carta Magna do país. Tal problemática possui uma série de causas e consequências que devem ser debatidas. (Formule a tese com clareza)

A obra “Ensaio sobre a cegueira” (Vírgula) do autor José Saramago (Vírgula) retrata uma sociedade que devido a uma epidemia torna-se cega e aos poucos trás o instinto e pulsões primárias do ser humano à tona. Fazendo um comparativo com a sociedade atual (Vírgula) a obra critica a cegueira da população quanto a problemas relevantes existentes em todos os lugares mas que muitas vezes são negligenciados, como a arquitetura hostil, que exclui diversos grupos, principalmente pessoas que se encontram em situação de rua, que muitas vezes procuram um local para permanecer já que não possuem moradia fixa, como bancos de praças públicas, pontos de parada de ônibus e pontes, porém são impossibilitadas pela arquitetura hostil que esses locais apresentam. (Melhore a apresentação da discussão)

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a arquitetura hostil não é só uma problemática para pessoas em situação de rua como também para demais membros da sociedade, principalmente pessoas pertencentes às camadas mais baixas da sociedade, (Justaposição) segundo a IPEA (Desenvolva a sigla), quase a metade da população brasileira utiliza meios de transporte público, como citado anteriormente um dos locais afetados pela arquitetura hostil são os pontos de parada de ônibus, dificultando assim o acesso da população a utilização de meios públicos que deveriam incluir ao invés de promover a exclusão, já que este tipo de design reforça a desigualdade ao limitar o acesso a áreas comuns. 

(Boa estratégia coesiva) Portanto torna-se clara a exclusão promovida pelo design da arquitetura hostil e a necessidade de combatê-la, (Justaposição) dessa maneira é imperativo que o governo federal atue no cumprimento da lei vigente que proíbe a execução da arquitetura hostil. Isso deve ocorrer por meio da fiscalização de novos projetos arquitetônicos e estruturas já existentes - direcionando o olhar dos fiscais para a problemática de estruturas que promovem a arquitetura hostil -, a fim de promover a inclusão dos meios públicos proporcionando espaços amistosos para toda a população (Vírgula) saciando assim o sentimento de justiça explicado por Rui Barbosa. (Proposta completa)